sábado, 26 de novembro de 2022

Como faz?

Como é que a gente faz pra estar sempre positiva, alegre, otimista, divertida? Como? Como a gente faz, mesmo as coisas estando ruins, doídas, pra enxergar um lado bom dentro do caos?

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Um ano de Ruby

Ontem fez um ano em que eu deixei de acordar muito tarde. O motivo? Ruby. Ruby é a cadela que o Celso encontrou na rua há um ano atrás, desnutrida, cheia de pulgas, toda destruidinha. Era noite, ele tava indo para casa e no caminho a encontrou, quase sendo atropelada. Depois de verificar se era de alguma casa ali por perto, e não sendo, a trouxe pra gente. Devia estar com uns dois meses de idade. Já tínhamos a Menah há sete anos, e Ruby chegou pra lhe fazer companhia. Bom, um ano se passou. E ela cresceu (achamos que seria pequena, mas tem porte de labrador!). Tá lindona, grande e levada. É a nossa galega. <3
E eu nunca mais dormi até tarde, o que era uma rotina quando eu estava em casa. Ok, "nunca" é tempo demais... um dia ou outro eu ainda consigo acordar um pouco mais tarde, quando sei que alguém vai cuidar dela e da Menah, mas o fato é que todo dia eu tenho que acordar no máximo até oito e meia (tá, já não é tão cedo assim, mas pra mim é, comparado com a hora que eu acordava antes dessa nova rotina). E assim vou levando. 
Curioso é que quando posso dormir até mais tarde, não consigo, e me vejo levantando por esse horário, mesmo com vontade de continuar dormindo. Eu sempre fui uma dorminhoca. Meu relógio biológico é desses! Ou era...
Ah, minhas meninas! Como ignorar vocês duas? Não dá. Amo tanto.
E Parabéns, Ruby. Você fez um aninho!

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Controle

Quando foi que me tornei uma aprendiz de controladora? Aprendiz sim, porque não consigo e nem dá pra controlar tudo, né? Mas de repente eu me sinto assim, tentando controlar o que não posso. Mal controlo a mim mesma. Mas quando acho que as coisas podem dar errado, eu tento fazer alguma coisa pra que isso não aconteça. Seja com relação a minha mãe, aos meus filhos, a Celso - meu núcleo familiar mais forte. Aí fico assim. Mas só arranjo ansiedade e angústia pra mim. Não adianta controlar, é a vida deles. Eu só posso fazer mesmo a minha parte, e ainda assim nem faço direito. E de repente, tô eu sofrendo pelo que o outro vai fazer ou não vai fazer. Que merda. Quando me tornei essa pessoa? Não quero se assim. 

domingo, 13 de novembro de 2022

Insistir, insistência, insistindo

E eu insisti. Insisti e insisti. Talvez morra insistindo. Apesar de tudo. Mas não sei mais como classificar minha relação com Celso. Eu sei é que amei muito. Foi muito amor... e muita dor, zero amor próprio, muita confusão na minha mente e coração. Não foram só momentos ruins, não. Não foram. Fui feliz também. Muitas vezes. Mas acho que fui mais triste. 
"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." E esse foi o meu amor. 
E eu ainda queria um final de vida junto, com carinho, afeto, afago...

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Boneca

No dia 25 de outubro, chegando do trabalho a noite, eu trouxe Boneca, a cadela da minha mãe, que estava dodói, pra minha casa. Vi que era o único jeito de tentar cuidar dela, pois sozinha, lá no quintal sem ninguém olhando por ela, não ia sarar nunca. Ela estava com um sangramento num dos vários carocinhos que tinha na barriga, como se fossem cistos ou verrugas, que não cicatrizava. Eu tentei durante um tempo, com ela lá mesmo, passar pomada cicatrizante duas vezes por dia, de manhã e a noite, mas ela lambia e assim não melhorava. Infelizmente eu sou muito inexperiente nesses assuntos de cuidado e nem me liguei que tinha que colocar o colar elizabetano nela pra que não retirasse o remédio que eu colocava. Quando Celso me disse, dias depois sobre o colar, me senti idiota e culpada por não ter feito isso desde o início. E foi a partir daí que decidi trazê-la pra casa. 
As minhas duas cadelas, ainda que ressabiadas, aceitaram ela acabou ficando comido por uns 15 dias. Na primeira metade desse tempo, eu cuidando do machucado, ela ficou aparentemente bem, animadinha, ficava feliz quando eu chegava, comia e bebia, fazia xixi e cocô, e pensei que logo ficaria boa pra ter um final de vida digno e cheio de carinho. Mas infelizmente, na segunda metade, ela começou a dar sinais de que não estava bem. Começou fazendo cocô mole e logo não querendo comer - e o curioso é que as outras também ficaram assim, ou não ligando pra comida ou comendo menos, e até largando sobras, coisa que não faziam - O que ela comia, muito pouquíssimo, começou a vomitar. Dei antiemético e não resolveu. Eu dei probiótico pra ajudar na flora intestinal e suplemento vitamínico, que a vet passou pra ela, mas não adiantou. Fiz o que pude, mas ela acabou não resistindo. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Sozinha

Eu nunca quis ficar sozinha, nunca. 
Sempre quis ter um companheiro, um marido, um amor, alguém comigo até o fim da minha vida... é, eu sou uma romântica, eu sei. E nem sempre a vida é como a gente quer. 

domingo, 6 de novembro de 2022

Pessoas fortes

Tempos difíceis não duram muito. Pessoas fortes, sim. 

sábado, 5 de novembro de 2022

Sem dor

Quero uma chance de tentar viver sem dor.