quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Joga pro ar!

Ah! Faz da tristeza confete, joga pro ar e deixa o vento levar!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Estado interno

Hoje eu li: "Percebemos o mundo de acordo com o nosso estado interno". E pensei: Quando foi que me perdi? Há tempos meu estado interno anda cinzento, desanimado, preocupado. São tantas coisas que sinto despejadas em mim, tanto a ter que cuidar e ter estar atenta, não consigo relaxar, não consigo relaxar...

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Quase 50

E lá vamos nós!
Sexta que vem faço 50 anos. Nunca fui festeira, aliás sou até bastante desinteressada no assunto. Então, estamos nós (a ideia não foi minha!), bolando uma festinha para comemorar meus 50 anos. Simples. Mas que, cá pra nós, me deixa preocupada pelo que envolve. Gastos, arrumação, decoração, comida, atenção, convidados, intranquilidade. Ah! Como eu queria ser desencanada com essas coisas de festa, de recepcionar, e curtir. Sexta será de carnaval. Primeiro dia dos cinco dessa festa que o carioca adora. Sexta, dia 1 de março de 2019. Cinquenta anos de vida. Era pra ser muito bem comemorado, não? Mas na verdade, festa me deixa tensa. Borboletas no estômago. Ansiedade para que tudo dê certo, apesar de preferir não passar por isso. Mas a família espera, conta com isso. Faz parte. Como não celebrar? Deus, meu Deus! O que eu tenho de errado? Eu peço ser surpreendida. Que tanta tensão se dissipe. Que seja feliz no final.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Uma angústia

Ah, meu Deus, eu sei que sofrer por antecipação não é bom, mas eu tô tão angustiada... Esse exame, o que vai ser? Será que vou ter que confrontar Celso? Meu coração tá bem doído assim como meus pensamentos..

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Chega!

Eu preciso, eu necessito urgentemente aprender a me isolar das coisas que me fazem gastar energia em vão. Chega. Não faz sentido dar murro em ponta de faca, brigar por questões perdidas, ser "a chata" da história por querer fazer as coisas da melhor maneira possível. Eu não quero mais questionar, não quero mais me envolver em polêmicas, insistir em coisas que não terei apoio. Tô extremamente cansada. Desanimada. Desiludida. Decepcionada. Eu tô ESGOTADA! Chega. Tô velha sim, não tenho mais a energia de antes, sinto que minha mente está confusa, devagar, estressada. Chega. CHEGA!

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Passado

Lembrando de um passado de mais de 30 anos... Como dói um amor não correspondido. E doeu por anos.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Um dia enche

"Engole o choro. Engole sapo. Cala a boca. Cala o peito. Mas o corpo fala, e como fala. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pés inquietos na cama. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nó na garganta atravessado. Fala a angústia, fala a ruga na testa. Fala a insônia, o sono demasiado. Você se cala, mas o falatório interno começa. As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas não digeridas dentro de seus corações. O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que está sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difícil exercício. Nem sempre digerimos bem aquelas pequenas coisas, como mensagens mal respondidas, as palavras que machucam... Você finge que não ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando até que um dia enche. Esses pequenos fatos idigestos percorrem a garganta, entram no estômago, invadem o peito, e se deixarmos, calará nossa boca e nossa paz. O importante é não deixar acumular ou achar que simplesmente vai aliviar com o passar dos dias. O tempo até tem um papel importante, mas não resolve tudo. Tentar mostrar que tudo sempre está bem requer muita energia, o desgaste emocional é grande. Não dá pra engolir tudo e dizer amém! Eu sei. Também não dá pra cometer sincericídios por aí e sair vomitando as coisas entaladas na sua garganta. Mas dá para se expressar. Tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, descodificado, traduzido. Tudo que ele quer é ser exorcizado pela palavra ou pela via que lhe cabe melhor. Expressar tranquiliza a dor. Dor não é pra sentir pra sempre. Dor é vírgula. Então faz uma carta, um poema, um livro. Canta uma música. Pega as sapatilhas, sapateia. Faz uma aquarela. Faz uma vida. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos. Faz corrida no parque. Fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista. Conversa sozinho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro céu, mas não se cale. Pois “se você engolir tudo que sente, no final você se afoga”.

_Copiado da internet

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Desgaste

Há pessoas que não percebem o que fazemos por elas, até que paramos de fazer.
Todos nós, em algum momento, ajudamos alguém. E nos sentimos bem com isso. Mas o desgaste emocional começa quando nossa ajuda não é reconhecida, quando damos e damos, sem receber nada em troca, quando os outros não percebem tudo o que fazemos por eles e acabam até mesmo por achar que é nossa obrigação, e não é bem assim.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Escondida

É serio. Acho que tenho depressão "escondida"...


https://pt.aleteia.org/2017/04/26/7-sinais-de-pessoas-com-depressao-escondida/

Existem pessoas que vão levando a vida com “depressão mascarada” ou “escondida“: elas tentam ocultar a sua depressão diante dos outros ou nem sequer sabem (ou não querem admitir para si mesmas) que têm depressão.

Isto acontece porque ainda existem, entre as pessoas, entendimentos vagos ou equivocados sobre esta doença de sintomas complexos, que variam de indivíduo para indivíduo: nem sempre é fácil identificar a presença da depressão em familiares, amigos, colegas ou até em nós próprios. O desconhecimento e os preconceitos a respeito da depressão estão diminuindo, é verdade, mas, mesmo assim, continuam sendo bastante frequentes.

No entanto, até nos casos em que o sofrimento parece “invisível”, ele deixa “sinais” que podemos captar se estivermos atentos.

E estes são 7 sinais de que uma pessoa pode estar sofrendo de “depressão escondida”:

1. A pessoa deprimida pode nem parecer deprimida, mas está constantemente cansada.

Muita gente pensa que as pessoas com depressão não querem sair do quarto, ficam desleixadas e andam sempre tristes. Mas a depressão não tem os mesmos sintomas em todas as pessoas. Muitos doentes conseguem demonstrar uma aparência de boa saúde mental, mas, por baixo desse verniz, estão exaustos. De fato, um efeito bastante comum da depressão é um permanente cansaço – e, se o doente não foi diagnosticado adequadamente, nem ele sabe que a causa desse cansaço é a depressão. Talvez ele pense que está apenas com acúmulo de trabalho, ou se culpe por uma suposta preguiça, ou ache que está com “fraqueza”. Um diagnóstico sério é fundamental para dar início à solução deste quadro depressivo.

2. A pessoa deprimida pode se irritar com facilidade.

Ainda é comum a ideia de que uma pessoa com depressão seja quieta, amuada, apática. Por isso, muita gente não imagina que a pessoa deprimida pode ficar bastante irritadiça. Mas ela pode; aliás, isso ocorre com frequência, já que ela precisa continuar lidando com as responsabilidades do cotidiano apesar da falta de energias, o que é bastante esgotador. Como o mundo inteiro parece mais acelerado e impaciente hoje em dia, é comum que as pessoas não interpretem essa irritabilidade como sintoma da depressão. E é por isso mesmo que é necessário ficar atento: a irritabilidade pode ser, sim, um sintoma da doença.

3. A pessoa deprimida pode parecer indiferente ao afeto dos outros.

O indivíduo com depressão nem sempre se sente triste: muitas vezes, ele simplesmente não sente nada. São relativamente comuns os relatos de pacientes que se sentem frios, indiferentes, “entorpecidos”, e, nesse quadro, eles não reagem a palavras e atos de carinho. Este é outro sinal que pede atenção.

4. A pessoa deprimida pode abandonar atividades que antes gostava de fazer.

O desinteresse por atividades antes prazerosas é um indicativo frequente da depressão, já que a doença esgota as energias físicas e mentais, reduzindo drasticamente a capacidade de sentir satisfação. Se não houver explicação plausível para o desinteresse crescente da pessoa por atividades das quais ela gostava, este mesmo fato pode ser um importante sintoma da depressão.

5. A pessoa deprimida pode assumir hábitos alimentares prejudiciais.

A alteração dos hábitos alimentares pode ser um efeito colateral do descuido com a própria vida ou até uma tentativa de lidar com a doença: pode ser que o excesso de comida seja uma forma de tentar sentir algum prazer, por exemplo, ou que a perda de apetite seja um indicativo de que até o ato de comer já se tornou insípido e pesado. É comum achar que os maus hábitos alimentares de alguém se devam a mera falta de disciplina, mas eles também podem ser sinais relevantes de depressão clínica.

6. A pessoa deprimida pode se sentir pressionada ou exigida além das suas forças.

Uma pessoa com depressão não tem as mesmas disposições de quem está mental e fisicamente sadio. Exigir o que ela não é capaz de fazer só serve para piorar o seu quadro, porque tanto pode perturbá-la e frustrá-la quanto deixá-la envergonhada e magoada. Se é sempre importante ser paciente e compreensivo com todas as pessoas no dia-a-dia, é mais importante ainda ter a sensibilidade de manter a paciência e a compreensão com as pessoas que enfrentam o peso da depressão: elas realmente não conseguem fazer as coisas com a mesma disposição de quem não sofre a doença. Não é frescura! É doença e requer tratamento – e muita paciência.

7. A pessoa deprimida pode oscilar de humor aleatoriamente.

A depressão pode ser cheia de altos e baixos, alternando “dias bons” e “dias ruins” sem muita lógica aparente. Geralmente, não se percebe uma motivação específica para as variações de humor: elas podem ser apenas uma forma de manifestação da depressão. É importante prestar especial atenção à falsa impressão de que a pessoa está curada quando passa por uma série de “dias bons”: na verdade, o quadro poderá mudar de repente, reforçando a necessidade de ajuda especializada.

O que fazer se eu me identifiquei com esses sintomas?

Se você identificou esses sintomas em si mesmo ou em alguém que você conhece e concluiu que pode estar com depressão, não se assuste: a depressão é bastante comum em nossa sociedade e é perfeitamente tratável. Não se automedique: é fundamental procurar orientação médica especializada e responsável para que o tratamento seja um sucesso. Experimente consultar um psicólogo para compreender melhor o que está acontecendo; se for necessário, ele encaminhará você a um psiquiatra, que é o médico especializado nos tratamentos com medicação apropriada para reequilibrar o funcionamento do seu sistema nervoso. Junto com o tratamento, alimente a sua mente e a sua alma com motivação e fé, consciente de que essa perda de energias pode ser superada. A sua determinação de vencer e fazer o tratamento com empenho, mesmo que não sinta vontade para nada, é essencial para derrotar a depressão!