Esse texto foi postado no Facebook. Eu li. E fiquei muito triste. Mas infelizmente é verdade.
"Fuja do Rio de Janeiro, só fuja. Não tem nada de maravilhoso aqui.
Não venha aqui atrás de emprego, não tem.
Não venha aqui atrás de qualidade de vida, não tem.
E se você der sorte, conquistar um bom emprego, ganhar muito dinheiro, não demonstre.
Se seu salário te dá condições de andar com o carro do ano, não compre. O vagabundo também quer o carro do ano, e ele vai tomar o seu. Sim, ele vai e ponto.
Não existe "SE me assaltarem", o correto é "QUANDO me assaltarem".
Enfim, isso aqui ta uma merda.
Sei que tenho amigos aqui que estão fora do país, fora do RJ, com saudades da cidade.
Conselho: aguente firme. É melhor sentir saudades do que sentir uma bala rasgando a pele.
Aos amigos que estão pensando em começar do zero, tentar a sorte em outro canto, se você tem essa oportunidade: vá e não olhe pra trás.
Enfim, a cidade é maravilhosa sim, para uma corja de vagabundos agirem livremente. Eles vão te sacanear, vão levar o que você tem, você vai perder, eles vão ganhar. A certeza da impunidade é a cereja do bolo.
Para finalizar, gostaria de marcar o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura do Rio de Janeiro e dizer que vocês são merdas."
(Por Matheus Laureano)
Decepcionada comigo mesma...
É sobre o meu trabalho. Minha forma de trabalhar. Sobre minha relação de trabalho com meus colegas.
Estou cansada de me indispor, de me chatear com o que não sai direito porque o outro não faz sua parte corretamente ou mesmo não liga muito pra isso.
Não sou a bambambam, mas procuro atender a todos no tempo estipulado e deixar tudo organizado pra facilitar quando não estou presente. E a impressão que tenho é só eu faço isso.
Mas não posso ser o outro. Não adianta eu ficar zangada, irritada, chateada. Porque não depende de mim! Eu não quero mais lidar com isso da maneira como tenho lidado. Não quero mais ser a chata por exigir atenção ao trabalho, à limpeza, à colaboração mútua. Mesmo eu estando certa!
Estamos juntos há muitos anos. Tem muito estresse, mas também tem carinho. E eu, definitivamente, não quero mais me indispor porque o que o outro deveria ter deixado o trabalho pronto, e não deixou. Eu quero e vou continuar fazendo a minha parte, o meu compromisso. Os outros... Eu não sou os outros. E não posso me desgastar pelo que não fazem. Eu sinto muito. Mas eu decidi que não quero mais que seja assim. Chega!
Eu comecei me dizendo decepcionada comigo mesma porque, querendo ajudar, me transformei aos olhos dos meu colegas, a mais chata do grupo. E isso doeu. Me feriu demais. Isso me fez sentir que falhei e, por isso, a decepção comigo mesma. Não vou mais me violentar. Não vai ser fácil, pois sempre prezei pelo bom andamento do trabalho em equipe. Mas só posso mesmo é responder pelo meu. E assim será.
Abelardo é o pai de Celso. Meu sogro. Um senhor de 87 anos que está adoentado, com câncer de pele e uma ferida crônica na perna que nunca cicatriza. Sente dores, chora, mas o que me chama a atenção é que apesar de tudo, ele tem bom humor. É uma pessoa cantante, zoadora, engraçada. Mas como nada é perfeito, tem seus defeitos que muitas vezes desagradam bastante também. E talvez por conta da idade avançada, as coisas pioram um pouco. Mas uma coisa deu pra acontecer nos últimos meses... talvez pela viuvez recente, estar mais só do que antes, e apesar do cuidado diário dos filhos, Célia e Celso, como ele fica contente quando Celso aparece por lá. E olha que ele sempre vai lá, todos os dias praticamente, e as vezes várias vezes no mesmo dia. Leva seu almoço, faz suas compras, pega o seu pagamento, leva-o sagradamente à clínica da família pra trocar o curativo de sua perna. Mas hoje eu pude ver a carinha feliz, satisfeita quando chegamos lá. Ele olhou pra Celso e seu sorriso iluminou seu rostinho sofrido e cansado. Me emocionei. Quando a idade chega é difícil mudar velhos hábitos e restam apenas os mais próximos, os filhos pra cuidar e dar assistência. A idade avançada traz a impaciência dos outros e a solidão ao idoso. É mesmo muito difícil. Mas foi, pra mim, a coisa mais bonita de se ver no dia de hoje, o olhar de alegria, o sorriso, sua satisfação em ver seu filho chegar. Tocante.
Definitivamente meu marido faz uma comidinha maravilhosa. Que capricho em cozinhar, em temperar. Faz um frango refogado dos deuses. É o melhor que já comi assim. Eu não chego perto quando tento fazer igual, não tem jeito. Até sinto seu cheirinho saboroso só de pensar... hummmm É simples e delicioso! E foi nosso almoço de hoje. Maravilha!
E vamos de festa junina? No quintal-garagem da casa de Celso. Tem fogueira, tem espantalho, tem canjica, tem caldos deliciosos, milho verde, doces e salgados, quentão, música e muita animação, sô! Hummmmm, tudo de bão minha gente! Bora lá? Anarriê!
E mais uma vez o governo parcela nosso pagamento. Como se não bastasse estarmos com os salários de maio e abril atrasados, e sem falar no 13º de 2016 que nem ousam mais mencionar, de novo essa maldade. É desesperador. É brutal. É desumano o que esse (des)governo está fazendo com mais de 207.000 servidores públicos. Tem gente adoecendo, tem gente morrendo. Isso é de uma crueldade sem limites. Vergonha!
No dia dos namorados meu marido resolveu fazer um jantar especial pra nós dois. Decidiu por um tagliatelle ao pesto acompanhado de um vinho tinto. Preparou tudo. Ele mesmo fez questão de fazer a massa, o molho, tudo com muito esmero e carinho. E ficou uma delícia! Minha filha filha foi pra casa do namorado e ficamos sozinhos. Tudo perfeito. Mas uma coisa me chamou a atenção. Ao arrumarmos a mesa, vi que não tinha pratos e taças de vinho adequados ao momento tão romântico. Meus utensílios são básicos, são do dia a dia, não tem glamour, não tem um padrão atraente. E o momento pedia uma mesa bonita, pra embelezar ainda mais tudo o que foi feito e o que merecia assim ser. Então ele foi buscar, emprestado de sua irmã, pratos e taças pra que nossa mesa ficasse perfeita. Bem, o jantar foi maravilhoso, o tagliatelle ao pesto, saborosíssimo, e o vinho muito bom! Mas depois, no outro dia, uma coisa não saía da minha cabeça. Eu que nunca fui de dar muita atenção a essas coisas, vi a urgência de ter em casa para momentos especiais e únicos, utensílios adequados pra arrumar uma mesa bonita, com algum requinte, um toque de glamour, simples, mas bonito. E decidi comprar algumas coisas pra essas ocasiões. Sabe que fiquei feliz com isso? Me deu ânimo, me empolgou bastante. Estou até ansiosa pra adquirir logo essas peças. E logo fazer uso delas num proximo momento tão especial, bonito e, porque não, romântico, como foi nosso jantar de namorados. Amei.
Melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias: quando são pedidos e
quando deles depende a vida..
E continuamos com nosso clima de romance... Foi maravilhoso. Hoje ao acordar, namoramos mais. Dormimos namorando e acordamos namorando. Como faz bem! Carinho, chamego, beijos, afagos... O tempo faz a gente se acomodar e esquecer do romance. Ainda bem que temos um dia para relembrarmos de tudo isso, de acordar a paixão adormecida, de reviver o romance vivido noutros tempos. Ah, como isso revigora! E com as bençãos de Santo Antônio, neste dia em se comemora o seu dia santo, agradeço a Deus por nossa vida e união. Obrigada Deus. Obrigada, amor. Você me faz tão bem, me mima, me ama.
Assisti um filme ontem na Sky chamado "O Jogo da Imitação. Muito bom. Recomendo. No decorrer do filme, uma frase é repetida algumas vezes, inclusive no fim do mesmo. Ficou na minha cabeça:
"As vezes é aquela pessoa de que menos se espera que vai fazer coisas que ninguém imagina."
Despacito: o novo hit do momento. Daquelas músicas chiclete, que não sai da cabeça porque toca em todo lugar. E o balanço do ritmo não te deixa parado. Ah! E tem dancinha própria. Ai ai.. e as paródias hilárias? "Os cambitos", "Tem mosquito", com Windersson e Tirulipa. Muito engraçado. Taí. Gostei!
Ingrid decidiu começar hoje uma dieta de 30 dias pra enxugar uns quilinhos até o dia do seu aniversário. E eu resolvi acompanhá-la. Estou com 84 kg. Engordei beeem desde minha última empreitada, há 2 anos, numa reeducação alimentar devagar, que durou cerca de 7 meses, onde cheguei a perder 12kg.
Bora lá? Então vamos.
1/30.
Hoje minha filha receberá o Certificado de Cambridge. Daqui a pouco. Numa cerimônia no Curso CNA onde concluiu os estudos da língua inglesa.
Esse certificado, Cambridge English: First, também conhecido como First Certificate in English (FCE), é uma qualificação de nível intermediário superior. Ele comprova que você consegue utilizar o inglês, escrito e falado, para trabalhar ou estudar.
Bem, nem preciso dizer que estou orgulhosa da minha filhota, né? Ela é chic, bem!
"Deus, obrigada por mais um dia vivido debaixo da Tua proteção. Obrigada pelo Teu cuidado, pelo Teu amor. Que essa noite comece e termine abençoada, e que o amanhã seja cheio de esperança, porque ela te faz saber, que acima das forças humanas, paira, eterna, a infinita misericórdia do Pai Celestial."
As vezes não tenho nada de interessante pra escrever. Então fico buscando algo pra continuar esse todo dia daqui. Hoje, por exemplo, é um desses dias. Então, por hoje, nada pra dizer. Bye.
Meu Léo se foi mais uma vez. Ficou 10 dias aqui com a namorada e já se foi novamente. Lá agora é o seu lar. Seu local de trabalho, o lugar que escolheu pra viver. Quanto a mim, fica a expectativa do retorno breve. Ah! filhos. Se pudéssemos os manteríamos sempre sob nossas asas. Onde nossos olhos pudessem vê-los. Mas a vida de cada um é singular. E tem que ser vivida por cada um, com seus erros e acertos, perdas e ganhos. E a nós, pais, nossos joelhos no chão e muita prece. Que o Senhor guarde nossos filhos, nossos bens mais preciosos. Amor da vida!
Ô, semana gorda! Tenho que fazer dieta pra ontem! Esses 10 dias que o Léo esteve aqui com a namorada fez Celso cozinhar só gordices. E a gente não arregou. Mas também não tinha como, só coisas gostosas. Agora vou ter que correr bem pra diminuir o inchaço e as muitas calorias adquiridas. Já precisava fazer isso antes, agora então, mais ainda. Será que consigo? Ai ai...
E as crianças realizaram um sonho. Quer dizer, movidos pela Juliana, namorada do Léo, que queria conhecer Copacabana, eles, além da Ingrid e do namorado Adriano, partiram pra lá. E eu daqui só na preocupação... Mãe não tem jeito mesmo!
Ao longo do dia minha filha enviou algumas fotos de lá e do passeio. Arpoador, Copacabana, estátua do Drummond... Ah, fiquei tão contente! Pelo menos a Ju vai levar pra Brasília as lembranças de dias muito legais e bonitos aqui do Rio. Uma satisfação.
A sensação que me dá é de que o tempo decorrido da mesma "obrigação" diária vai cansando Celso de ser anfitrião. São 10 dias que o Léo e a namorada ficarão por aqui. Já se passaram 7. Domingo bem cedo eles estarão partindo de volta a Brasília. Celso faz a comida, que por sinal, não fosse ele nem sei o que seria, pois não tenho criatividade e principalmente gosto de cozinhar. Bem, o carro também é um problema. Celso o usa o tempo todo, e o Léo quer passear com a Juliana. Perfeitamente compreensível. Mas os horários as vezes batem com os interesses de cada um... Aí, percebo que rola um desconforto de ambos os lados, um quem vai ceder pro outro, talvez. Não sei. Pode ser que eu esteja vendo coisas demais. Mas no meio do meu filho e do meu marido, fico sempre aflita. E tenho certeza de que quem mais sofre no final, sou eu. Fico feliz por estar com meu filho perto de mim, uma vez que fico meses sem vê-lo. Mas por outro lado, fico triste com essa tensão que toma conta de mim, que me abraça e não quer soltar. Queria que todos ficássemos confortáveis, felizes e tranquilos. Será que to exagerando, viajando nos (meus) problemas? Bem, seja como for vou tentar espairecer mais tarde, porque vamos no restaurante japonês, todos juntos, dar uma trégua nessa minha confusão.
