quarta-feira, 29 de junho de 2022

Estresse x Amor

Quando não é o sangramento da edenomiose/mioma/menstruação (não sei mais pelo que eu sangro), por mais de vinte dias, sem falar nas cólicas que vem junto e tanto desconforto, ataca a azia, muita azia. Ou a dor na lombar que dê tempo em tempo da o ar da graça. Ou ainda as alergias que fazem-me coçar igual uma louca! Dores nas mãos ao dormir - síndrome do túnel do carpo - tenho! Ah, e também sangramento no olho ... Por duas vezes acordei com o olho esquerdo com sangue, a secura deve ter ajudado algum vasinho a se romper...🙄 Muitos gastos com remédios para mim.
E para as cachorras. 
Rubi, que está com 9 meses - resgatamos da rua há 7 meses - exames, vacinas, vitaminas, castração, inflamação, muita ração, muita ação! 
Menah, nossa doce velhinha, 7 anos, uma hérnia umbilical e mais cirurgia... Mais exames, mais remédios, mais cuidados. 
Muito estresse. Mas também muito mais amor.❤️

domingo, 26 de junho de 2022

Chateada

Eu tô chateada. Eu não sei nem se essa é a palavra certa, mas estou me sentindo incomodada. Fui na festa de casamento de um sobrinho do Celso, com a irmã dele e o filho dela, que levou a namorada nova. Tudo bem até então, já fui em outras festas da família e tudo bem. Não sou uma pessoa extrovertida, nunca fui. Cada um tem o seu jeito de ser e hoje eu sou mais de observar. Eu não quis beber, além de um dedinho de licor de jabuticaba só para experimentar, e fiquei só no refrigerante. Do nosso grupo à mesa, acho que fui a única que não bebeu e, talvez por isso, as coisas que aconteceram me deixaram desconfortáveis. A namorada do sobrinho de Celso, talvez para se sentir inserida no grupo familiar, pois era o primeiro encontro com a família, se comportou, ao meu ver, de forma exagerada e barulhenta. Bem, eu não não achei legal, ainda que parecesse que todos estivessem curtindo aquilo e se divertindo. Talvez eu seja anti-social, como disse o Vitor, ou ainda porque não sou da família, como ele também disse. Fiquei surpresa e me senti magoada. Brinquei, pra ser leve. Eu, 23 anos num relacionamento com seu tio, ter que ouvir que não sou da família, me feriu, ainda que não tivesse sido a sua intenção. Não acho que ele falou pra me magoar, não vi intenção verdadeira. Ele é que é um sem noção, bobo e imaturo, coisa que pude comprovar ainda mais, quando chegamos a casa. A namorada bêbada, passando mal, sendo carregada pela sua mãe e pelo Celso e ele atrás, rindo, soltando gargalhadas, como um pequeno homem que é, sem cuidado, sem respeito, sem noção. Me senti decepcionada com sua atitude. Não sabia que era assim. Mais de 30 anos, já era pra ter aprendido a ser mais cortês e empático. 
Celso por sua vez, ficou ajudando por um bom tempo, na churrasqueira, distante. E quando se juntou a nós, ficou distante de mim, próximo aos outros que se divertiam com a "espontaneidade" da namorada do sobrinho. A bebida alterou bastante toda aquela situação. Eu me senti só, cansada de segurar um sorriso nos lábios para não ser a anti social ou parecer mal humorada. Eu não estava de mau humor, mas poderia ser confundida. Como já se sabe, não sou tão extrovertida. Pra piorar, como sempre, fomos os últimos a deixar a festa, sendo claramente expulsos pelo noivo, e com razão. Já estava tarde e todos já tinham ido. Outra situação que me cansa, sermos os últimos a sair porque Celso não sabe simplesmente ir embora. Várias festas (da família e amigos dele) e sempre assim. 23 anos de relacionamento, onde por 12 anos moramos juntos e não sou da família. Durante muito tempo me esforcei para ser da família, eu quis muito. Hoje sinto que não faço mais questão. Mas talvez por tudo o que vivi, eu tenha me sentido magoada com tais palavras, a constatação de um fato, quem sabe... Mesmo acreditando que não foi a sua intenção me magoar. A noite não foi boa pra mim.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Você é forte!

Você é forte!
Só está capenga, xoxa, inconsistente, com dúvidas, insegura, frágil, cansada.

domingo, 5 de junho de 2022

Muito

Eu sempre precisei falar ou escrever pra poder botar pra fora as coisas que me angustiam, me esvaziar, respirar pra continuar seguindo. Os últimos tempos têm sido bastante difíceis... É, de novo. 
Bem, aqui é onde desabafo, né? E a gente só desabafa o que é ruim, o que angustia, o que causa aperto no coração, o que faz a mente dar uma pirada. Franca expansão de sentimentos e pensamentos íntimos. Desopressão.
Estou agora numa outra fase, bastante ruim, que já vinha se apresentando aos poucos. 53 anos, pré-menopausa, incômodos, alergias, pele e cabelos muito mais ressecados, muita coceira, dores, cólicas, mioma, hemorragias, adenomiose. Dor na coluna, nas articulações, síndrome do túnel do carpo, dor no corpo, dor na mente. 
E junto a tudo isso, a minha mãe que precisa de cuidados. 
Num outro momento, talvez, eu descreva com mais sinceridade de detalhes, tudo o que venho sentindo em relação a essa explosão de mudança de vida, porque não está fácil. Ter que cuidar de outra pessoa quando você também precisa de cuidados, precisa ter muita resistência. E eu acho que não tenho. Me sinto sem forças, fraca. 
O meu jeito de ser não ajuda, meu corpo sente, minha mente sente mais ainda.
Penso se terei trégua, um momento onde todas essas coisas serão meras lembranças. E eu, liberta da prisão da minha mente, vivendo, descansando, curtindo um lugar, em boa companhia, com a cabeça e o coração tranquilos, serena e em paz. Sem culpas, sem medos, sem sofrimento.