terça-feira, 29 de maio de 2012

Gentileza

Acho sempre muito bacana esta frase e o jeito que ela foi escrita nas pilastras do viaduto do Caju, aqui no Rio de Janeiro. Muito show! Tanto que virou patrimônio urbano carioca.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Cinema!

Bem, são quase uma hora da madrugada e estou eu aqui escrevendo sobre a noite de ontem, ou seja, ha algumas horas atras, do cinema arranjado que a Ingrid e seus amigos resolveram curtir aqui em casa.
Um amigo trouxe um projetor para que o filme fosse visto numa grande tela (na parede da sala). Outros trouxeram pizzas e refrigerantes. Ingrid fez um empadão com a participação especial de uma amiga (ficou uma delícia! Hummmmmmmm...) e transformaram a minha pequena sala numa sala de projeção pra assistirem a um filme de suspense: Atividades Paranormais III. Nem preciso dizer o sucesso que foi esse encontro de jovens, né? E eu, particularmente, gosto muito desses programinhas realizados em casa, com segurança e mais conforto. Coração de mãe agradece. Muito bom!

sábado, 19 de maio de 2012

Salve-me

Eu preciso desabafar. Preciso falar, gritar, explodir! Não estou mais suportando tanta pressão. Minha cabeça, coração, estômago parece que vão se arrebentar de tanta agonia!
Alguém me ajude por favor! Digam que é besteira, que é ridículo que me sinta assim, que é totalmente incoerente eu sentir tudo o que estou sentindo, por favor!
Procuro ser controlada com minhas coisas, fazer somente o que posso, e raramente nada além. Mas ha um tempo ando me enforcando aos poucos e tudo porque não soube dizer não.
Infelizmente, nem é uma coisa tão absurda assim, uma vez que a única coisa que faltou e falta é uma fixidez de renda. Além da minha, é claro.
Bem, vamos aos fatos. Eu tenho fixo, mensalmente, cerca de 1.900 reais. Mas, pra conseguir vencer todas as contas adquiridas no mês, é necessário o dobro desse valor. E isso não seria um problema se meu marido tivesse essa renda também mensal. Ele trabalha bastante, nunca fica parado, mas infelizmente sua renda não é mensal nem fixa. Pode num mês tirar bastante, como 5.000, 2.000 reais, mais, menos, porém não é uma coisa que acontece sempre. As vezes passam dois meses e nada entra, pelo menos nada que faça a diferença na hora de pagar as contas. E acabo tendo que entrar no cheque especial. E aí que as coisas se enrolam/enrolaram.
Não adianta num mês entrar 5.000 reais se os próximos meses continuarem magros. Os juros adquiridos mensalmente acabam tomando conta de tudo e não consigo quitá-lo. E para o mês seguinte já temos registrados mais débitos oriundos de parcelamentos e novas dívidas necessárias ao dia a dia.
Não tenho vaidades, não porque não goste, mas porque o dinheiro não dá! Não sou de bolsas, sapatos, roupas, excessos, e tudo também pelo mesmo motivo.
Agora, com dois filhos adolescentes, querendo tudo, cheios de ansiedades e sonhos, tudo fica pior. Me sinto péssima, arrasada, entristecida. Ando aluada, deprimida, triste. Com um aperto no coração que não sai de mim. Cada vez que ouço meus filhos dizerem "preciso disso", "acabou aquilo", minha cabeça gira de tanta confusão! Meu coração dá cambalhotas de tanta aflição e meu estômago dói...
Minha mãe já me ajudou muito e ainda ajuda como pode. Mas agora, com meu pai debilitado pelo avc que sofreu ha quase dois anos atras e sem a renda que tinha antes de ser obrigado a parar de trabalhar, também vive seus problemas e fica difícil. Aliás, ta difícil pra todos! Socoooooooorroo!!!! To falindo!



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Socoooooorroooo

Tenho tanto pra falar, tanto, tanto... Mas as palavras não saem, não consigo!
To sufocada, engasgada, oprimida, desolada!
Sabe essas enchentes que saem levando tudo que encontram pelo caminho? Parece que eu tô sendo arrastada por uma dessas. Tô tentando respirar, me manter à tona, me agarrar em alguma coisa que possa me salvar.Meu Deus!!! Me ajuda!!!!!!

terça-feira, 15 de maio de 2012

As vezes, um balanço...

Essa tirinha diz tudo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Carta pra Janaina

Muitas coisas... coisas demais.
A cerca de uma semana enviei um e-mail. Uma carta. Aconteceram algumas coisas muito ruins... foi sem querer, mas aconteceu. O problema é que uma pessoa ficou muito magoada,  entristecida, e talvez com raiva. E penso que tal pessoa valorizou demais uma brincadeira, talvez porque naqueles dias já não estivesse bem consigo mesma por outros motivos. E por mais que eu não me sinta exatamente culpada pelo que aconteceu, pois descobri que a responsável por tudo isso fui eu, lamentei muito e continuo lamentando.
Na carta que enviei eu disse tudo o que precisava falar naquele momento. E agora, espero resposta.
Segue a carta a baixo.


Janaína,


eu decidi escrever pra você porque agora eu sei que o responsável pela sua grande mágoa e decepção, o motivo que te fez tão mal a ponto de deixar todos os nossos colegas, inclusive eu, preocupados com o que havia acontecido de tão grave e, principalmente, quem teria sido a pessoa responsável por isso, que aliás, fez com que alguns assim se sentisse, fui eu. E tive essa certeza nessa quinta feira.

Ainda que em dúvida por não ter tido a oportunidade de estarmos juntas depois do ocorrido, eu precisava te ver pra saber. E nem foi preciso muita observação dado ao fato de que fui ignorada, diferentemente de todos os outros colegas. Mas a magoada é você e sendo assim tens todo o direito de agir conforme melhor te soar.

Desde o momento em que soube que você não estava bem e que alguma coisa muito séria havia acontecido dias antes lá no trabalho, que meu alerta acendeu. Afinal, vivemos implicando uns com os outros e, particularmente, era muito uma prática entre mim e você. Poderia muito bem ter sido eu.

De tudo o que se especulou, o que mais me chamou atenção foi o fato da Aninha dizer que você disse a ela ter visto, naquele dia, raiva no semblante e nas palavras dirigidas a você pela tal pessoa. Eu? 

Sinceramente, eu não quis esperar 30 dias pra falar sobre esse assunto, até porque o tempo passa, as palavras murcham e acabam se perdendo. Mas a mágoa, esta não morre tão facilmente.

Ainda assim, fiquei pensando se devia ou não falar sobre isso, uma vez que você preferiu não fazê-lo. Não pra mim, pelo menos. Então resolvi que eu não ia ficar alimentando o cachorro malvado, me remetendo a uma história que conheço, sobre um velho índio e seus conflitos internos, que diz que dentro dele existem dois cachorros. Um que é muito mal e o outro que é muito bom. Mas que os dois estão sempre brigando. Até que perguntam a ele qual cachorro ganha a briga, e ele responde que ganha aquele que ele mais alimentar.

Cheguei a pensar em fazer do meu silêncio a minha melhor resposta pra esse absurdo, porém em consideração ao tempo que nos conhecemos e o carinho que tenho por você, apesar de não ter conseguido enxergar, preferi expor os meus pensamentos. Se te incomodei tanto assim, é porque o teu tacho já devia estar transbordando.

Entenda uma coisa, ninguém tem que se violentar com o que não quer e nem deseja. Se brincadeiras idiotas ou não fazem tanto mal, é necessário o corte, o momento do chega, do não quero mais porque incomoda.

Você acabou dando o seu corte sim, mas de maneira equivocada. Em momento algum eu me dirigi a você com a raiva que você disse ter visto. Talvez com irritação, algum excesso ou impaciência, pode ser. Mas raiva? Não. Raiva não. Que motivos eu teria pra ter raiva de você?

Não sou santa e nem quero ser, pois sei que não tenho nenhuma vocação. Sou uma mistura de sentimentos. Ao mesmo tempo em que fico penalizada com algo ou alguém, não tenho mesmo a menor paciência com frescuras e neuroses descabidas. Meu trato é de choque. Mas ninguém tem a obrigação de tolerar ou suportar se não quiser. Posso parecer fria em certos momentos, mas só eu sei o que isso me custa. Não sou nem de longe a pessoa mais forte que gostaria de ser. Eu sou como sou. Mas não estou me lamentando, e sim, comentando.

Não é só você que tem mil problemas. Também fico confusa, também me magoo, também choro, também sofro, também to sem dinheiro e cheia de contas pra pagar. Nesses nove anos em que trabalhamos juntas, já me aborreci e me magooei diversas vezes com todos, porém, respiro fundo, procuro mudar meus pensamentos e deixo sair na urina, pra no dia seguinte, sem nenhuma falsidade, recomeçar zerada. A recepção é tudo. Se começar mal, provavelmente terminará mal também. Não é uma coisa muito fácil, mas é o que procuro buscar tentando enxergar o que conheço de melhor de cada um e manter nossa cumplicidade. Porque é assim que vejo nosso grupo, cheio de cumplicidades e companheirismo. E me sinto muito orgulhosa por isso.

A vida é realmente imprevisível. A cada dia somos tomados por acontecimentos novos e inesperados, muitos dos quais tristes e lamentáveis.
Imagino que você já tenha pensado mais de uma vez: "Caramba, que decepção... Jamais poderia esperar isso desta pessoa..." 
Quem não pensou? Acontece que na realidade, a pessoa em questão, a que causou a decepção, pode estar isenta de qualquer maldade pela sua atitude. O problema maior está em nossos valores e na forma de como queremos que as pessoas sejam ou nos vejam. 

Todos nós podemos encontrar nossa verdade no convívio com as pessoas. As palavras são verdadeiros torpedos de energia potencializadas pelo que estamos vivenciando ou sentindo no momento. Se a energia é boa a palavra fica suave. Se for ruim pode funcionar até como uma pedrada.
A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Ninguém é igual a ninguém. A gente sofre porque espera demais das pessoas. Elas são elas com seus conceitos e valores e você é você. As verdades são particulares. Nas dificuldades as pessoas mudam. Nas festas são todos iguais. As pessoas dão o que podem dar. Nós é que temos expectativas diferentes.

Pode ser que lendo tudo isso você tente analisar a sua vida e encontre novamente os momentos que te magoaram profundamente. Isso acontece porque simplesmente a sua expectativa não foi recompensada conforme o seu desejo. Acredite, no fundo somos nós mesmos que nos ferimos. As pessoas, na realidade, nunca nos prometem nada. Repito: a gente é que espera demais delas.

Posso ter exagerado na dose, mas a tua mágoa com o que você diz ter visto também me traz mágoa pela sua inverdade. E a verdade da tua certeza só eu sei porque fui em quem fiz, não é? E o pior é que eu nem sei exatamente o que foi e em que momento aconteceu o meu delito. 

A decepção é inerente ao homem e não vamos nos livrar dela enquanto vivermos porque não depende só da gente. E mesmo que dependesse, seria difícil porque não somos perfeitos e em algum momento iremos vacilar, ainda que não seja a intenção.

Não quero valorizar este episódio, mas entendo que independente de tudo, a dor foi sua. E, portanto, irei respeitá-la. No que depender de mim, tentarei fazer o possível para evitar prováveis futuras brincadeiras que lhe possam causar mais males, ou ainda, nenhuma brincadeira, se assim você preferir.

Espero de verdade, que você aproveite bastante as suas férias, relaxe, reflita e, principalmente, possa descansar o seu coração.

Jaqueline.

domingo, 13 de maio de 2012

Mais um dia das mães. Lindo!

MÃE
Martha Medeiros





Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:

MÃE É MÃE: Mentira!!!

Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock pra desespero de
algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó (oba, esse é o meu departamento!): moderníssima, antenadíssima,
não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha,
adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de
aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.

MÃE É UMA SÓ: Mentira!!! Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma
deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal
por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser
uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.

SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO: Mentira!!!
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não
entram.
Cara, estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida
outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar
o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na
casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que
você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...

MATERNIDADE é A MISSÃO DE TODA MULHER: Mentira!!!

Maternidade não é serviço militar obrigatório!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como
sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e
estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é
pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem
filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na
barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter
mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.


MAMÃE, EU QUERO: Verdade!!!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.



 5 anos: "Mamãe, te amo."
11 anos: "Mãe, não enche."
16 anos: "Minha mãe é tão irritante."
18 anos: "Eu quero sair de casa."
25 anos: "Mãe, vc tinha razão."
30 anos: "Eu quero voltar pra casa da minha mãe."
50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."
70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo."...

sábado, 5 de maio de 2012

Sem palavras