Melhor longe

Ta puxado.
Acho que vou ficar este ano sozinha.
E pensando bem, vai ser melhor pra todo mundo.

Minha menina

Não sei o que aconteceu, mas hoje o meu marido está hostil desde que cheguei do centro do Rio, onde fui com minha filha pra uma entrevista de seleção pra Jovem Aprendiz. No início achei que foi porque não almocei o macarrão que ele fez, deixando-o zangado por isso. Até resolvi comer pra amenizar a situação, e ainda bem, porque estava delicioso, e a fome que até então achava não estar sentindo veio com tudo. Mas depois o mau humor continuou... Vou pôr na conta do calor que está fazendo... abafado, estafante e cansativo esse clima que está fazendo. Pra evitar piorar a situação mais uma vez.

Mas falando de entrevista com a Ingrid no centro do Rio, meus sentimentos em relação ao atual momento com a minha filha não está sendo dos melhores. Ela me deixa com o coração na mão de tanta falta de empenho com suas coisas, com o que pode ser interessante pro seu futuro tanto físico quanto profissional.

Quanto ao físico a preocupação é com a sua saúde. Está obesa, sem aparentemente se importar com isso, fico preocupada dela adquirir as doenças provenientes dessa condição, como hipertensão, diabetes, problemas cardíacos entre outros. Parece não ligar. Mas eu sei que ela sofre por estar gorda.

E profissionalmente, bem, me sinto uma inútil e muito culpada por seu desinteresse e falta de empenho em ser alguma coisa, ou mesmo fazer algo que possa ser seu ganha pão e lhe dar alguma satisfação.

Por mais que eu tente conversar com ela, parece não fazer efeito; isso quando ela não me dispensa porque não quer ouvir o que tento lhe dizer. Não sei mais o que fazer. Me sinto derrotada, desanimada.
Sei que falhei. E feio. Agora, com seus 18 anos, penso que ela precisa querer mudar e crescer pra ser e fazer diferente muito do tudo o que tem feito até agora. Porque eu sei que ela não se sente feliz do jeito que está. Eu sei. 

A vida continua

E a vida continua... com suas alegrias, mas também com suas mazelas. (!!!)

Assisti ontem um filme (ótimo) chamado Se enlouquecer não se apaixone, onde ouvi uma frase atribuída ao Bob Dylan que dizia o seguinte "Quem não está preocupado em viver, está preocupado em morrer". Interessante.

Interessante mesmo.

Com a frase na cabeça, depois fui pesquisar um pouco mais sobre o mesmo (filme). 

Li e gostei: "Em algum momento da nossa existência, bem precisaríamos passar um tempo em tratamento, se não por estarmos loucos, mas talvez para concluirmos que possuímos uma vida muito boa e precisamos apenas nos aceitar com todos os defeitos e limitações."


Pronto. E agora, Jackie?

Ê 2013!!!

Coisa boa!