terça-feira, 25 de dezembro de 2012

HO! HO! HO!

Feliz Natal!
Dia de alegria pelo nascimento de Jesus.
Dia de família reunida em nome Dele.
Dia de cear em comunhão com Ele.
Dia e noite de Natal.
Parabéns, Jesus!
Ho! Ho! Ho!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Música na cabeça

Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar...



Corsário
João Bosco & Aldir Blanc

Meu coração tropical está coberto de neve, mas
Ferve em seu cofre gelado
E à voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais

Roserais, Nova Granada de Espanha
Por você, eu, teu corsário preso
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar, procurar o mar

Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
E as rosas partindo o ar
Iela, iela, iela, iela la la la

Casa suja

Nunca tive minha casa mais suja e bagunçada na vida. Sinto tanto. Sinto vergonha. mas também não aguento mais ficar limpando e pedindo aos outros que a mantenham limpa, que me ajudem. Não adianta. Ninguém percebe a sujeira e o incômodo disso tudo. Ninguém percebe que não aguento mais ficar de empregada de uma família que tem toda condição de ajudar e não fazem. É farelo de pão, pia suja, meias sujas e calçados espalhados pela casa, papel... E o banheiro então? Cansei. Fico triste com isso, mas cansei.
Agora, só faço quando bate alguma disposição e mesmo assim fico toda doída - coluna, ombro, pernas. A casa é pequena, mas é muito cheia de coisas e, agora, fora do lugar e sem ter onde colocar direito. Uma muvuca! Não foi assim que fui criada. Imagino que minha mãe fique decepcionada comigo quando vem a minha casa e vê tanta sujeira, tanta bagunça. Aqui não rola o "sou pobre mas sou limpinha".
Eu preciso de alguém pra me ajudar e manter minha casa limpa! Eu não aguento mais isso! Só que falta grana pra pagar alguém, uma ajudante, colaboradora, diarista, empregada, sei lá. Se viesse uma vez na semana acho que já daria jeito. Mas... Sr. Cabral, eu preciso de um bom aumento!!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Vergonha

O ano está acabando. E mais uma vez me vi perguntando: E o que foi que eu fiz?
Nada. Mais uma vez não fiz nada.
Vamos ver se para o novo ano as coisas tomam forma... mais uma vez.
#vergonhaeterna!

Distante

Eu fico muito distante quando acontece do Celso insistir em participar da vida daquela mulher. Pelo jeito essa é uma situação que jamais vai nos abandonar... E ele insiste em pensar que sou controlável quanto a isso, mas eu sei o quanto me custa e incomoda cada vez que isso acontece. Lamento.

domingo, 9 de dezembro de 2012

É demais pra mim!

Eu tento, tento, tento, tento, mas não consigo. Não adianta! Ah.. sei lá.. acho que na verdade eu não tento é nada. Mas já tentei! E muito. Mas foi tanta lambada que enjoei. E vomitei. Enjoei dessa história, de acreditar em tudo, de tentar entender e mais uma vez deixar pra lá. Foi só o que eu fiz e não deu em nada! Fui a única atingida no final. E tenho certeza de que as coisas só tomaram um outro rumo porque apareceu um infeliz pra arrimo. Caso contrário, provavelmente estaria do mesmo jeito. Mas aí eu já teria saído fora e deixado os dois mais a vontade. 
Eu realmente não tenho mais estômago pra reviver tanto mal estar. E a simples menção do nome, da vida, da existência dessa criatura, me causa ânsias. E fúria!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sad


Acho que às vezes esquecem que estou junto pra somar e ajudar, mas, acabo servindo de bode expiatório. 
To muito magoada com isso...

sábado, 24 de novembro de 2012

Isso é que é tiro certo!

“Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. No entanto, passado o efeito do whisky com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Estes, desconhecem a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ela, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar… Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento.” 



Bem, dizem que este texto é de autoria do Arnaldo Jabor. Andei olhando na net pra confirmar sua autoria, porém não encontrei nada que me desse tal certeza. 

De qualquer forma, o texto é encantador e muito verdadeiro. Por isso decidi postar aqui. Adorei! 


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sonhar não custa nada?

Quem disse isso é porque não conhece a minha filha!
E como custa! Pelo menos a minha paciência... Ah, como custa!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Deixar pra lá. E só.

É incrível como certas pessoas fazem de conta que nada aconteceu e insistem em manter essa situação. Principalmente diante de fatos ocorridos e que foram bastante graves.
As vezes penso que não sou desse mundo. Não é possível! Não é só uma questão de rancor, mas também de abuso no quesito cara de pau!
Não vai ser de qualquer jeito, tipo enfiar goela baixo que vou aceitar qualquer tipo de aproximação, muito menos amizade virtual! Ah, me poupe! É um pouco demais pra mim. Aliás, pouco não. É exagerado demais pra mim!
Existem coisas que a gente simplesmente não consegue perdoar facilmente. Aprendemos a deixar pra lá, mas perdoar...

Me considero uma pessoa altamente emotiva e até bastante flexível. Não queria, mas comigo funciona e muito uma boa conversa ao pé do ouvido. As pessoas precisam entender que se foram causadoras de sofrimento ao outro, tem sim que se retratar e se desculpar. Não to nem falando de arrependimento pelo fato ocorrido, mas de consciência do mal causado. Ok. Pode ser que "já que não me arrependo, não me sinto no direito de pedir desculpas". Pode ser... Mas e a tal da educação, princípios morais e até caráter? Uma pessoa inteligente, sabedora de seus direitos e deveres e aparentemente centrada pode errar, é claro. Mas possuidora desses atributos deveria saber que se expor num pedido de desculpas, reconhecendo assim o mal que causou, ameniza bastante o mal estar.

Infelizmente (ou felizmente), eu não sei fazer de conta que nada aconteceu. Principalmente se quem recebeu a porrada foi eu. E a dor ficou em mim.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um fim de semana diferente

Bem, pra começar, acho que as crianças gostaram bem mais desse fim de semana do que eu.
Pra mim a diferença foi a não presença de Celso por perto, fato constante (e que eu já me acostumei). E confesso, eu gosto muito. Sinto falta quando ele não está por perto. Mas se tornou mais confortável e menos sentida a saudade saber que o tempo longe e distante foi pequeno e que logo estaria de volta.
O que me incomodou somente foi a falta de contato dele comigo ao longo dos dias que esteve fora. Tive que mandar uma mensagem chamando sua atenção por isso. Ok, depois que chegou explicou, mas fiquei chateada.
Ingrid chegou a postar no Facebook que quando ele não está ela pode se soltar mais nos seus exageros e barlhos, e o Leo... ah, esse aproveitou que o carro ficou à disposição e passeou bastante com sua namorada.
Fiquei contente por ele fazer essa viagem que quase não aconteceu (pra ele), pois ficou preocupado com os custos dela e a gente não ta com grana pra esse tipo de lazer no momento. Mas seu primo, que organizou tudo, deu um jeito e o convenceu. Que bom. Acho que ele teria ficado um pouco frustrado se não fosse. Afinal é uma aventura do seu estilo de ser: natureza, amizade, liberdade, diversão e alegria.
Que bom que deu tudo certo no final!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pé na estrada

Já em São Thomé das Letras - MG
Maridão e amigos prontos pra aventura.
Boa sorte meninos!


São Thomé das Letras

Localidade da região serrana de Minas Gerais, edificada sobre um largo depósito mineral de quartzito conhecidas como pedras-de-são-tomé (utilizadas largamente na pavimentação de bordas de piscinas). Seu nome deve-se a uma lenda sobre o encontro de uma estátua de São Thomé em uma gruta, por um escravo fugido do Barão de Alfenas, juntamente com uma carta de escrita perfeita (impossível a um escravo analfabeto). Tal fato gerou a posterior alforria do escravo pelo seu dono, que ficou bastante impressionado pelo relato do escravo e que ordenou também a construção de uma igreja ao lado da referida gruta, que hoje se encontra no que é o Centro de São Thomé das Letras. (fonte: Wikipedia)

Bem, essa breve história se deve por causa da viagem que meu marido fez pra lá, ontem, quinta feira, feriado de proclamação da República, e que vai se alongar até o sábado ou domingo. Ele e mais oito amigos foram se aventurar num off road, termo em inglês utilizado para designar atividades esportivas praticadas em lugares que não possuem estradas, calçadas ou qualquer estrutura urbana ou caminho de fácil acesso. Ou seja, é um esporte praticado em trilhas, matas, enfim, em locais onde as estradas não são asfaltadas.

Já saíram daqui com o tempo ruim, chuvoso, cinzento. Porém o lado bom e agradável dessa aventura (pra ele especialmente), com certeza é a busca, o contato com a natureza que ele adora. Sem falar também do objetivo de superar as dificuldades de acesso e os obstáculos impostos pela própria natureza, como pedras, erosões, alagamentos, subidas e descidas íngremes entre outros. E com esse tempinho ruim, com certeza a adrenalina vai jorrar dessa cambada! 

- Amor, divirta-se muito. Curta a natureza, a alegria da amizade e da aventura. 
E volta pra mim logo. Sentirei saudades até domingo. 
Te amo.



domingo, 4 de novembro de 2012

Primeiro dia da semana

As pessoas dizem que o domingo é o fim da semana... mas na verdade é o começo. Primeiro dia da semana! Olha que beleza: começamos o primeiro dia da semana já descansando para o trabalho na segunda... Mas o povo não quer saber. É mais ou menos como o dia que começa as 6 da manhã, e não meia noite ou zero horas quando tudo ainda ta escuro...

Mas isso é só um comentário... nada mais.

A semana que passou foi ruim pra mim.
Peguei um resfriado, estive na tpm, fiquei (estou) menstruada, muito estresse no trabalho, me aborreci com meu pai, com minha filha, com meu marido... uma merda!

Quer saber? Já foi. Vou cuidar de mim.
Vou tentar, pelo menos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Música na cabeça

Diz com que pernas eu devo seguir...



Eu te amo
Chico Buarque e Tom Jobim


Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feriado e dia das crianças

Hoje é feriado. Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. E dia das crianças. Coincidência boa, não é? Dia de Maria e de todas as crianças, seus filhos amados.
Peço neste dia, Ó Senhora, que cuide de nossos filhos, crianças ou adultos, enfermos ou saudáveis. Que tua intercessão por eles e por nós seja constatante junto ao Pai. Que a graça de Deus habite em nós e que sejamos protegidos pelo Seu amor maior por toda nossa vida. Amém!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Marido

Meu marido é um cara de sorte. Muita sorte, apesar de tudo.
Nos conhecemos ha treze anos e desde então muita água já rolou em baixo de nossa ponte...
Sua história de vida é bem movimentada, principalmente por ter uma personalidade, digamos, um tanto inquieta. Ao mesmo tempo que ama, se revolta. Laaadra que é uma coisa! É uma pessoa maravilhosa, apesar de tudo. É do bem, de grande sensibilidade, de cuidados e preocupação com o próximo. Adora crianças e é super amigo. É um ser totalmente do bem. Mas se pisam no seu calo... sai de baixo!

Não para quase nunca. Nunca o vi de pernas pro ar, atoa em casa. Ta sempre buscando fazer alguma coisa, se ocupar, e se for grande o seu interesse então... Já tivemos vários contratempos ao longo desses anos, alguns engoli, outros já não consigo mais. Isso faz com que muitas vezes nosso relacionamento passe por longos momentos de crise.

Não vou negar que me abato e fico bem triste, mas com certeza já foi muito pior. Fiquei calejada sim, mas não significa que o calo não doa mais. De vez em quando ele ainda dói bastante.

As vezes fico pensando se sou muito intransigente conosco, uma vez que tantas coisas realmente mudaram nas nossas vidas juntos. Mas o que vivemos, o que senti no passado, foi muito traumático pra mim e fica dificílimo esquecer. Portanto, talvez tenhamos que conviver com esta desarrumação que fica nossas vidas quando ele traz esse trauma a tona.

Sei que não é proposital, mas me machuca demais. Penso que já passou da hora d'eu superar e não me consumir tanto por isso. Minha razão até consegue me dizer que é o certo a fazer, mas na hora sou tomada por uma raiva enorme. É claro que não vivo esse trauma diariamente, muitas vezes até esqueço. Mas quando vem a tona... Sofremos eu e ele. Infelizmente.

"Seu coração se parte, só isso."

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Daqui e dali

Daqui e dali as coisas vão seguindo seu curso. Nem sempre como eu gostaria que fosse; aliás muitas vezes bastante fora do que eu gostaria... mas vai seguindo.
As vezes sinto que colaboro muito nesse meu próprio descontentamento, mas aí já era. Tem um provérbio que diz muito bem o sinto muitas vezes imediatamente ao momento, "a palavra dita não volta atrás". Que merda!
Tem me faltado discernimento, sabedoria e serenidade pra agir com  prudência e cuidado. Houve uma época em que eu era mais cuidadosa com as palavras, com as pessoas. Hoje, depois de tantas coisas vividas, perdi a tolerância. Me sinto nos cascos muitas vezes e até com coisas que não vão ser resolvidas com meus ataques. É só mais estresse pra minha coleção de sentimentos abalados. Que difícil! Preciso reaprender a me controlar mais.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Deslealdade

Não vou negar que fiquei decepcionada e muitíssimo chateada com o que aconteceu. Não queria valorizar o episódio, mas ta difícil...

Trabalho há quase 10 anos com um mesmo grupo e, apesar de ninguém ser perfeito, a gente tenta ter manter um bom relacionamento, com lealdade e cuidados uns com os outros.

O que aconteceu me deixou um tanto chocada. Tento achar desculpas para o fato, mas confesso que está difícil encontrar. E me sinto engasgada com isso. Foram duas situações seguidas que aconteceram e que me deixaram bastante constrangida.

Tudo começou quando tentei formar um grupo pra assinar a SKY TV e após as buscas por integrantes dispostos à divisão do plano, ao tentar fechar o negócio, tanto eu como um colega “disputamos” o aparelho principal, único a oferecer determinados recursos de uso e que fica com o titular da assinatura. Foi o primeiro momento sem graça da história, pois não pensei que haveria dúvidas quanto a eu ser a titular uma vez que fora eu quem havia trazido a idéia primeiro. E mesmo que isso pudesse me dar algum trabalho, ou seja, eu teria o bônus das vantagens de ser titular, mas também teria o ônus de ser a responsável por qualquer problema que houvesse em relação a cada membro do grupo.

Diante dessa situação, ainda rolou um jogo de empurra dele pra mulher e da mulher pra ele que só piorou a coisa, e assim decidi deixá-los. Até porque, além desse problema, eles também conseguiram o número de pessoas necessário para contratar o plano sem mim. E assim sendo, decidi tentar formar um novo grupo, pois a coisa já tinha se estragado e mesmo que um abrisse mão em prol do outro, o desconforto já havia se instalado.

O segundo momento ruim dessa questão foi quando ao sair do grupo, pensei em convidar um outro colega que mostrou interesse em também participar quando quase fechamos o negócio. Uma vez que eles já tinham as pessoas necessárias pra fechar por eles próprios, eu, pra formar um novo grupo pensei nesse colega. Mas, qual não foi a minha surpresa, quando soube por eles mesmos que haviam chamado esse colega também! Fiquei passada... Passada porque eu havia dito para ambos, quando pensei que já estava tudo certo pra eles, e mais de uma vez, que o chamaria pra participar do meu novo grupo. Afinal estaria começando do zero novamente, ia ter que ir atrás de outras pessoas que se interessassem e não é tão fácil assim.

Foi uma grande decepção! Não me senti exatamente traída, mas achei que, no mínimo, foi uma grande deslealdade da parte deles para comigo. Apesar disso, não gostaria que o nosso relacionamento mudasse. Só que hoje, depois disso tudo, ela teve que vir a escola pra tentar resolver um problema com o sistema acadêmico, e eu não consegui ficar a vontade e procurei me afastar pra não mostrar o que estava sentindo. Mas também, não sei se foi impressão minha, também não a senti muito natural... Mas deve ser por outros problemas. Afinal, na soma de tudo isso, quem perdeu fui eu. Ela não teria porque ficar chateada, não por isso, pelo menos.

Pronto. Desabafei!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Perdeu, você perdeu!

Por vezes, vivenciamos experiências tão ruins que sentimos perder anos de vida, deixando-nos muito mais fracos e menos capazes do que éramos. 
É assim que me sinto.
Sentimento de perda de anos de vida em poucos dias.

Por querer, sem querer

Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem...

domingo, 16 de setembro de 2012

Nada é tão ruim que não possa piorar

Estou sem palavras. Mas continuo triste. E parece que essa tristeza não vai embora tão cedo.
É uma mistura de tristeza com decepção muito forte. Não consigo acalmar meu coração. Pra piorar, ontem aconteceu uma coisa (outra) que me desesperou. Na verdade, foi no início do dia de hoje, meia noite e meia, por aí. Voltávamos de uma festinha quando, já próximos de casa, ocorreu um incidente de trânsito conosco e uma van. Todos errados. O cara da van, parou no meio da rua em que iríamos entrar, nos fazendo parar, pra deixar alguns passageiros e Celso, impaciente pra sair dali e pelo abuso do motorista, cruzou sua frente na hora em que ele iniciava a partida. É claro que bateu no nosso carro! E mais um prejuízo pra nossa (minha) conta. E o pior é que ele tinha bebido na festa e se chamasse a polícia, já era. Não sairíamos impunes ainda que o erro tenha partido do motorista da van. Discussão daqui, bate boca dali e cada um foi pro seu lado, sendo que que só nós saímos prejudicados.
E eu to nadando em dinheiro, né? Esse mês to queimando a cuca tentando pensar numa forma de conseguir grana pra pagar todas as contas, sem ter de onde tirar, e ainda me acontece isto! É demais pra mim. Isso me deixa louca. E sem necessidade. Discutir com perueiro, de madrugada e ainda por cima alcoolizado é demais. Se dissesse que tínhamos pressa, mas não, só estávamos voltando pra casa, pra dormir, descansar. Ninguém merece mais esse contratempo. Eu não mereço! To puta, to calada, to angustiada.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Meus dias

Dias tensos. Dias frios. Dias pra se esquecer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O que eu sinto é raiva

Não tenho mais ciúme, o que eu sinto é raiva. Raiva de você por nunca ter entendido minha fragilidade e minha dor. Raiva dela por sua insensibilidade, por tripudiar dos meus sentimentos, zombar e se aproveitar da minha fraqueza.

Falar meramente com você, não dá, não consigo. A gente se ataca, se ofende... Em muitas outras ocasiões eu tive vontade de escrever pra você, mas nem isso eu conseguia. E por quanto tempo será assim? Quantas vezes sentirei a mesma mágoa e dor?

Nosso relacionamento dura já 13 anos. Nem eu sei como chegou tão longe depois de tanta pancada. Acho que facilmente eu teria sido uma boa mulher de malandro, daquelas sem atitude, nem amor próprio. Sem dignidade como você mesmo me acusou certa vez... 

No início, senti ciúmes sim, ciúmes de uma mulher que você elogiou várias vezes e em vários aspectos. Mas isso foi no começo. Ciúmes de uma figura que não saiu de perto da gente por anos. Que se colocava no nosso meio por conta de ser mãe do seu filho. Filho este que sempre foi seu ponto fraco, e que ela bem sabia (e ainda sabe) disso. Quando não, por você mesmo, era convidada a participar dos nossos encontros, reuniões e passeios. Ela tinha que estar junto, não podia faltar. 

Quantas vezes nós brigamos por isto! Você realmente nunca percebeu o quanto a presença dela era frequente nas nossas vidas? Do quanto não podíamos ter privacidade porque ela deixava seu filho conosco pra ela poder se divertir? Mas acho que posso entender. Naquele tempo você não se importava tanto comigo, sequer me amava. E entre um filho amado, onde junto você trazia sentimentos de culpa, e uma namorada sem tanta importância, era fácil deixá-la ir se divertir e ficar cuidando do seu filho. E quanto a mim? E quanto a nós? 

Você pode imaginar como eu me sentia quando ela dormia na sua casa, repetidas e sucessivas noites, "no quarto do seu filho" (claro, como tantas vezes você me disse), após chegar das noitadas com os amigos, incluindo a sua sobrinha que, neste caso, era mais uma que, querendo ou não, colaborava em nossos desacordos? Você, ela, o filho de vocês e um casal de velhos que jamais iriam contestá-lo, numa mesma casa, a sós, a noite, de madrugada. Fico imaginando, em momentos insones, as conversas e intimidades tocadas nessas madrugadas, já que eram tão amigos. E eu, em casa, sozinha, querendo você e sabendo disso tudo. Você consegue imaginar? Acha que foi fácil? Teria sido fácil pra você?

Será que consegue imaginar o porquê do meu ciúme "louco", "neurótico" naquela época?

Você nunca conseguiu esconder sua admiração por ela e por seus atos. Dizia não sentir mais nada por ela a não ser uma terna amizade... E só. E só, não! Eu sempre vi culpa no seu comportamento, culpa pelo que você fez ou deixou de fazer enquanto foi casado com ela. Você sabe o que você fez, porque fez e como fez. Se exagerou, passou dos limites, foi por causa do seu gênio ruim. Aquele mesmo gênio que te torna agressivo e mau, cruel. Sem dó nem piedade. Mesmo que depois venha o arrependimento. Mas aí, era tarde e só restava a culpa. Você tinha culpa.

Eu, pelo meu lado, uma mulher apaixonada que não conseguia se livrar desse sentimento que já fazia tão mal, ficava sem ação. E por vezes até humilhada. Quantas foram essas sensações! E tanto você sabia disso que muitas vezes me perguntou como eu podia ficar com uma pessoa (você) que me causava tanto mal! Como eu podia fazer isso comigo? 

Lembra de como você detestava quando eu chorava ou quando me encontrava deitada, deprimida por causa disso tudo? Você não suportava me ver tão desgraçada, tão frágil. E nem chorar eu podia! Você me desprezava mais ainda por isso, o que piorava ainda mais nossa relação. Em vez de adquirir sua admiração, eu só conseguia ainda mais o seu desprezo pela minha fragilidade. E apesar disso tudo eu continuava passiva. Não conseguia reagir. Ponto pra ela, que forte e decidida, aos seus olhos, conseguia cada vez mais sua admiração e respeito, enquanto que eu...

Muita coisa aconteceu nesses anos todos, até que aconteceu a traição de fato, descoberta por mim por uma falha sua (você nunca foi mesmo muito esperto). E foi dilacerante. Nos separamos, mas infelizmente, por pouco tempo. Eu fui fraca e idiota. Você até tentou se afastar de mim porque viu o quanto foi vil e desleal comigo e o quanto eu não mereci o que vocês fizeram. 
Você foi e é o responsável pelo minha raiva e pelo que transformou nossa relação hoje, em todos os aspectos.
  
Hoje não importa se ela está casada, se tem uma filha ou mora longe. O estrago já foi feito. E pra que eu não esqueça essas tristes lembranças, sua família gosta dela. Sem falar de você próprio. Não é preciso dizer mais nada. Você foi a ponte entre todos e continuará sendo porque é quem sempre os ligará, e agora ainda com mais laços reforçados, pois sua irmã se tornou madrinha da menina, que por sinal você também adora. Pena não ter sido você o padrinho, não é? Que espero, não ter sido por minha causa... Que constrangimento...

O fato é que eu te amo. Mas não a suporto. E até hoje não consigo esquecer a traição de vocês por mais que me empenhe. Mas óbvio que não vivo esse desgaste vinte e quatro horas por dia, se não não estaríamos mais juntos. Acredito no seu arrependimento e percebo o quanto você mudou, mas me sentiria bem melhor se você tivesse com ela somente uma relação de pai do filho de vocês e não se envolvesse muito mais. Porém não é o que acontece.

Confesso que as vezes me pego curiosa em relação ao marido dela, que não deve saber de nada do que aconteceu. No máximo, a versão dela. E pra quê conhecer a verdade não é? Ele chegou bastante tempo depois, e passado é passado. Além de que não vivenciou essas tormentas... Bom pra vocês, porque assim a relação de todos fica numa boa. E muito provavelmente, o pensamento dele seja de que sou mais uma atual que tem ciúmes da ex do marido... normal.


Me desculpe. Ou não desculpe. Pouco importa. Infelizmente não consigo superar e você muito pouco ajuda.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Parada dura

A parada ta dura. A barra ta pesada.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

De volta!

Bem, cá estou eu. Acabaram as minhas férias e de novo, o retorno. Confesso que ao abrir a porta, e ainda com as luzes apagadas, a sensação que me veio foi de "Ah! como foi bom ficar longe daqui por um tempo!"
As coisas estavam, e, pelo jeito ainda estão tão tensas que o descanso foi merecido e necessário!
Agora, não tem jeito, o negócio é enfrentar!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Quem apanha não esquece

Não consigo deixar de sentir a repulsa que me vem toda vez que Celso traz a tona, mesmo sem querer, o nosso passado. Um passado muito ruim, por sinal; um passado que tem nome e um nome que não gosto de pronunciar. Nem de olhar.
Ontem mais uma vez isso aconteceu. E vai acontecer muitas vezes, infelizmente. É um cordão que parece se amarrar a cada dia mais, mesmo as coisas terem modificado ao longo dos últimos anos. Uma hora é um aniversário, noutro um batizado. Amanhã haverá outra coisa, com certeza. São 13 anos pra saber que é assim.
Bom seria (pra mim) se nunca mais ouvisse falar da existência do que me causa náuseas. O pior é que as vezes ainda sou "obrigada" por questões de afinidade familiar a ter que dividir um mesmo espaço com o que suscita, mesmo que eu não queira, lembranças que eu gostaria de esquecer. Pra sempre.
Mas isso não vai acontecer. Infelizmente. Nesse mundo existem os que batem e os que apanham. Sempre será assim. E não importa se é justo ou não. Quem bate, esquece. Mas os que apanham... esses não esquecem. Jamais.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Menos tudo

Tem dias que a gente se sente menos gente, menos pessoa, menos tudo.
Bate um desânimo, uma letargia, uma inércia...
Falta saco pra tudo, pra fazer, pra falar, pra atenção.
E até pra escrever...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Férias!!

Estou há 12 dias de férias, só de bob.... Ahh como é bom!
O estresse tava f... no trabalho e quando fica assim, nada melhor do que dar uma folga aos problemas, respirar outros ares, procurar esquecer do que não depende da gente mudar.
Então... Férias!!! Uêba!!!!!

Pernas pro ar!!!


terça-feira, 31 de julho de 2012

Contrário de seguro

Aconteceu em  Porto Seguro.
Que não foi nada seguro (nada a ver com o lugar e, sim, com meu coração).

domingo, 29 de julho de 2012

Música na cabeça

Hoje eu só quero que o dia termine bem...



Simples desejo
Luciana mello


Que tal abrir a porta do dia, dia
Entrar sem pedir licença
Sem parar pra pensar,
Pensar em nada…
Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua
Pra viver e pra ver
Não é preciso muito
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez
Eu só tenho um simples desejo
Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem
Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua
Pra viver e pra ver
Não é preciso muito não
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez não
Eu só tenho um simples desejo
Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem

sábado, 28 de julho de 2012

Porto seguro é a nossa casa!

Fim da viagem a Porto Seguro, sul da Bahia. Fomos e chegamos bem. Já o passeio...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Porto Seguro

Aqui vou eu!
Na verdade, eu, Celso e meus filhos. Do dia 20 ao dia 28 deste mês esteremos em viagem pra Porto Seguro - BA.
Que Deus nos acompanhe!


quarta-feira, 11 de julho de 2012

18 anos


Passados quatro dias e agora que consegui escrever sobre o que foi, aliás, como foi o aniversário de 18 anos da minha filha no sábado passado aqui em casa.Estresse! Esta foi a apalavra do dia para mim e para Celso. Já fizemos outras festinhas aqui, tanto das crianças quanto nossas, mas desta vez, não sei ao certo o que houve, o cansaço e o estresse nos invadiram de uma maneira que decidimos não querer mais saber de mais nenhuma festinha trabalhosa como foi esta de 18 anos da Ingrid. Acho que estamos ficando velhos mesmo!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dias vermelhos

Mais um dia vermelho. Comum (pra mim), por enquanto, ha 32 anos...
A gente devia viver um período menor de dias vermelhos. Podíamos, por exemplo, ficarmos "presas" a esses dias só dos 25 aos 35 anos. 10 anos tava de bom tamanho. Seria um tempo mais que suficiente e maduro para vivermos o momento da procriação. É pra isso que servem esses dias vermelhos, não? Suportaríamos com muito mais confiança e disposição todo esse martírio mensal. E pra muitos descuidados, com bem menos filhos!
Fica a dica pra a próxima criação do mundo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Música na cabeça

Que vontade de dançar!



Genius Of Love
Tom Tom Club

What you gonna do when you get out of jail?
I'm gonna have some fun
What do you consider fun?
Fun, natural fun
I'm in heaven
With my boyfriend, my laughing boyfriend
There's no beginning and there is no end
Time isn't present in that dimention
He'll take my arm
When we're walkin', rolling and rocking
It's one time I'm glad I'm not a man
Feels like I'm dreaming, but I'm not sleeping
I'm in heaven
With the maven of funk mutation
Clinton's musicians such as Bootsy Collins
Raise expectations to a new intention
No one can sing
Quite like Smokey, Smokey Robinson
Wailin' and shakin' to Bob Marley
Reggae's expanding with Sly and Robbie
All the weekend
Boyfriend was missing
I surely miss him
The way he'd hold me in his warm arms
We went insane when we took cocaine.
Stepping in a rhythm to a Kurtis Blow
Who needs to think when your feet just go
With a hiditihi and a hipitiho
Who needs to think when your feet just go ...
Bohannon,Bohannon,Bohannon,Bohannon...
Who needs to think when your feet just go ...
Bohannon,Bohannon,Bohannon,Bohannon...
James Brown, James Brown
James Brown, James Brown
If you see him
Please remind him, unhappy boyfriend
Well he's the genius of love
He's got a greater depth of feeling
Well he's the genius of love
He's so deep.

domingo, 10 de junho de 2012

Básico

"Se você não perguntar a resposta será sempre não". 
É o que eu sempre digo aos meus filhos.

Não podemos nem devemos chegar lá na frente das nossas vidas e nos arrependermos de não termos tentado. 
Já estamos no não se ficamos parados. 
E ninguém poderá dizer que não tentamos.

Como é difícil ser mãe/pai...

Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sobre a mini fazenda...

É minha distração. Me tira da vida real, as vezes. Me ocupa e leva meus cansados pensamentos pra longe... Ninguém entende. Me ridicularizam, balançam negativamente a cabeça, acham doidera, vício sem sentido... Uma loucura!
É diferente? Diferente de um outro game qualquer? Um buraco on line? Uma sinuca on line? Futebol Game? Street fight? MU Game? The Sims?
Vão responder: Ah! Mas esses são jogos mais inteligentes (?), necessitam de estratégias, concentração, lógicas, táticas e afins. Tudo bem. Mas é daí?
Eu quero é me distrair!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gentileza

Acho sempre muito bacana esta frase e o jeito que ela foi escrita nas pilastras do viaduto do Caju, aqui no Rio de Janeiro. Muito show! Tanto que virou patrimônio urbano carioca.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Cinema!

Bem, são quase uma hora da madrugada e estou eu aqui escrevendo sobre a noite de ontem, ou seja, ha algumas horas atras, do cinema arranjado que a Ingrid e seus amigos resolveram curtir aqui em casa.
Um amigo trouxe um projetor para que o filme fosse visto numa grande tela (na parede da sala). Outros trouxeram pizzas e refrigerantes. Ingrid fez um empadão com a participação especial de uma amiga (ficou uma delícia! Hummmmmmmm...) e transformaram a minha pequena sala numa sala de projeção pra assistirem a um filme de suspense: Atividades Paranormais III. Nem preciso dizer o sucesso que foi esse encontro de jovens, né? E eu, particularmente, gosto muito desses programinhas realizados em casa, com segurança e mais conforto. Coração de mãe agradece. Muito bom!

sábado, 19 de maio de 2012

Salve-me

Eu preciso desabafar. Preciso falar, gritar, explodir! Não estou mais suportando tanta pressão. Minha cabeça, coração, estômago parece que vão se arrebentar de tanta agonia!
Alguém me ajude por favor! Digam que é besteira, que é ridículo que me sinta assim, que é totalmente incoerente eu sentir tudo o que estou sentindo, por favor!
Procuro ser controlada com minhas coisas, fazer somente o que posso, e raramente nada além. Mas ha um tempo ando me enforcando aos poucos e tudo porque não soube dizer não.
Infelizmente, nem é uma coisa tão absurda assim, uma vez que a única coisa que faltou e falta é uma fixidez de renda. Além da minha, é claro.
Bem, vamos aos fatos. Eu tenho fixo, mensalmente, cerca de 1.900 reais. Mas, pra conseguir vencer todas as contas adquiridas no mês, é necessário o dobro desse valor. E isso não seria um problema se meu marido tivesse essa renda também mensal. Ele trabalha bastante, nunca fica parado, mas infelizmente sua renda não é mensal nem fixa. Pode num mês tirar bastante, como 5.000, 2.000 reais, mais, menos, porém não é uma coisa que acontece sempre. As vezes passam dois meses e nada entra, pelo menos nada que faça a diferença na hora de pagar as contas. E acabo tendo que entrar no cheque especial. E aí que as coisas se enrolam/enrolaram.
Não adianta num mês entrar 5.000 reais se os próximos meses continuarem magros. Os juros adquiridos mensalmente acabam tomando conta de tudo e não consigo quitá-lo. E para o mês seguinte já temos registrados mais débitos oriundos de parcelamentos e novas dívidas necessárias ao dia a dia.
Não tenho vaidades, não porque não goste, mas porque o dinheiro não dá! Não sou de bolsas, sapatos, roupas, excessos, e tudo também pelo mesmo motivo.
Agora, com dois filhos adolescentes, querendo tudo, cheios de ansiedades e sonhos, tudo fica pior. Me sinto péssima, arrasada, entristecida. Ando aluada, deprimida, triste. Com um aperto no coração que não sai de mim. Cada vez que ouço meus filhos dizerem "preciso disso", "acabou aquilo", minha cabeça gira de tanta confusão! Meu coração dá cambalhotas de tanta aflição e meu estômago dói...
Minha mãe já me ajudou muito e ainda ajuda como pode. Mas agora, com meu pai debilitado pelo avc que sofreu ha quase dois anos atras e sem a renda que tinha antes de ser obrigado a parar de trabalhar, também vive seus problemas e fica difícil. Aliás, ta difícil pra todos! Socoooooooorroo!!!! To falindo!



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Socoooooorroooo

Tenho tanto pra falar, tanto, tanto... Mas as palavras não saem, não consigo!
To sufocada, engasgada, oprimida, desolada!
Sabe essas enchentes que saem levando tudo que encontram pelo caminho? Parece que eu tô sendo arrastada por uma dessas. Tô tentando respirar, me manter à tona, me agarrar em alguma coisa que possa me salvar.Meu Deus!!! Me ajuda!!!!!!

terça-feira, 15 de maio de 2012

As vezes, um balanço...

Essa tirinha diz tudo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Carta pra Janaina

Muitas coisas... coisas demais.
A cerca de uma semana enviei um e-mail. Uma carta. Aconteceram algumas coisas muito ruins... foi sem querer, mas aconteceu. O problema é que uma pessoa ficou muito magoada,  entristecida, e talvez com raiva. E penso que tal pessoa valorizou demais uma brincadeira, talvez porque naqueles dias já não estivesse bem consigo mesma por outros motivos. E por mais que eu não me sinta exatamente culpada pelo que aconteceu, pois descobri que a responsável por tudo isso fui eu, lamentei muito e continuo lamentando.
Na carta que enviei eu disse tudo o que precisava falar naquele momento. E agora, espero resposta.
Segue a carta a baixo.


Janaína,


eu decidi escrever pra você porque agora eu sei que o responsável pela sua grande mágoa e decepção, o motivo que te fez tão mal a ponto de deixar todos os nossos colegas, inclusive eu, preocupados com o que havia acontecido de tão grave e, principalmente, quem teria sido a pessoa responsável por isso, que aliás, fez com que alguns assim se sentisse, fui eu. E tive essa certeza nessa quinta feira.

Ainda que em dúvida por não ter tido a oportunidade de estarmos juntas depois do ocorrido, eu precisava te ver pra saber. E nem foi preciso muita observação dado ao fato de que fui ignorada, diferentemente de todos os outros colegas. Mas a magoada é você e sendo assim tens todo o direito de agir conforme melhor te soar.

Desde o momento em que soube que você não estava bem e que alguma coisa muito séria havia acontecido dias antes lá no trabalho, que meu alerta acendeu. Afinal, vivemos implicando uns com os outros e, particularmente, era muito uma prática entre mim e você. Poderia muito bem ter sido eu.

De tudo o que se especulou, o que mais me chamou atenção foi o fato da Aninha dizer que você disse a ela ter visto, naquele dia, raiva no semblante e nas palavras dirigidas a você pela tal pessoa. Eu? 

Sinceramente, eu não quis esperar 30 dias pra falar sobre esse assunto, até porque o tempo passa, as palavras murcham e acabam se perdendo. Mas a mágoa, esta não morre tão facilmente.

Ainda assim, fiquei pensando se devia ou não falar sobre isso, uma vez que você preferiu não fazê-lo. Não pra mim, pelo menos. Então resolvi que eu não ia ficar alimentando o cachorro malvado, me remetendo a uma história que conheço, sobre um velho índio e seus conflitos internos, que diz que dentro dele existem dois cachorros. Um que é muito mal e o outro que é muito bom. Mas que os dois estão sempre brigando. Até que perguntam a ele qual cachorro ganha a briga, e ele responde que ganha aquele que ele mais alimentar.

Cheguei a pensar em fazer do meu silêncio a minha melhor resposta pra esse absurdo, porém em consideração ao tempo que nos conhecemos e o carinho que tenho por você, apesar de não ter conseguido enxergar, preferi expor os meus pensamentos. Se te incomodei tanto assim, é porque o teu tacho já devia estar transbordando.

Entenda uma coisa, ninguém tem que se violentar com o que não quer e nem deseja. Se brincadeiras idiotas ou não fazem tanto mal, é necessário o corte, o momento do chega, do não quero mais porque incomoda.

Você acabou dando o seu corte sim, mas de maneira equivocada. Em momento algum eu me dirigi a você com a raiva que você disse ter visto. Talvez com irritação, algum excesso ou impaciência, pode ser. Mas raiva? Não. Raiva não. Que motivos eu teria pra ter raiva de você?

Não sou santa e nem quero ser, pois sei que não tenho nenhuma vocação. Sou uma mistura de sentimentos. Ao mesmo tempo em que fico penalizada com algo ou alguém, não tenho mesmo a menor paciência com frescuras e neuroses descabidas. Meu trato é de choque. Mas ninguém tem a obrigação de tolerar ou suportar se não quiser. Posso parecer fria em certos momentos, mas só eu sei o que isso me custa. Não sou nem de longe a pessoa mais forte que gostaria de ser. Eu sou como sou. Mas não estou me lamentando, e sim, comentando.

Não é só você que tem mil problemas. Também fico confusa, também me magoo, também choro, também sofro, também to sem dinheiro e cheia de contas pra pagar. Nesses nove anos em que trabalhamos juntas, já me aborreci e me magooei diversas vezes com todos, porém, respiro fundo, procuro mudar meus pensamentos e deixo sair na urina, pra no dia seguinte, sem nenhuma falsidade, recomeçar zerada. A recepção é tudo. Se começar mal, provavelmente terminará mal também. Não é uma coisa muito fácil, mas é o que procuro buscar tentando enxergar o que conheço de melhor de cada um e manter nossa cumplicidade. Porque é assim que vejo nosso grupo, cheio de cumplicidades e companheirismo. E me sinto muito orgulhosa por isso.

A vida é realmente imprevisível. A cada dia somos tomados por acontecimentos novos e inesperados, muitos dos quais tristes e lamentáveis.
Imagino que você já tenha pensado mais de uma vez: "Caramba, que decepção... Jamais poderia esperar isso desta pessoa..." 
Quem não pensou? Acontece que na realidade, a pessoa em questão, a que causou a decepção, pode estar isenta de qualquer maldade pela sua atitude. O problema maior está em nossos valores e na forma de como queremos que as pessoas sejam ou nos vejam. 

Todos nós podemos encontrar nossa verdade no convívio com as pessoas. As palavras são verdadeiros torpedos de energia potencializadas pelo que estamos vivenciando ou sentindo no momento. Se a energia é boa a palavra fica suave. Se for ruim pode funcionar até como uma pedrada.
A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Ninguém é igual a ninguém. A gente sofre porque espera demais das pessoas. Elas são elas com seus conceitos e valores e você é você. As verdades são particulares. Nas dificuldades as pessoas mudam. Nas festas são todos iguais. As pessoas dão o que podem dar. Nós é que temos expectativas diferentes.

Pode ser que lendo tudo isso você tente analisar a sua vida e encontre novamente os momentos que te magoaram profundamente. Isso acontece porque simplesmente a sua expectativa não foi recompensada conforme o seu desejo. Acredite, no fundo somos nós mesmos que nos ferimos. As pessoas, na realidade, nunca nos prometem nada. Repito: a gente é que espera demais delas.

Posso ter exagerado na dose, mas a tua mágoa com o que você diz ter visto também me traz mágoa pela sua inverdade. E a verdade da tua certeza só eu sei porque fui em quem fiz, não é? E o pior é que eu nem sei exatamente o que foi e em que momento aconteceu o meu delito. 

A decepção é inerente ao homem e não vamos nos livrar dela enquanto vivermos porque não depende só da gente. E mesmo que dependesse, seria difícil porque não somos perfeitos e em algum momento iremos vacilar, ainda que não seja a intenção.

Não quero valorizar este episódio, mas entendo que independente de tudo, a dor foi sua. E, portanto, irei respeitá-la. No que depender de mim, tentarei fazer o possível para evitar prováveis futuras brincadeiras que lhe possam causar mais males, ou ainda, nenhuma brincadeira, se assim você preferir.

Espero de verdade, que você aproveite bastante as suas férias, relaxe, reflita e, principalmente, possa descansar o seu coração.

Jaqueline.

domingo, 13 de maio de 2012

Mais um dia das mães. Lindo!

MÃE
Martha Medeiros





Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:

MÃE É MÃE: Mentira!!!

Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock pra desespero de
algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó (oba, esse é o meu departamento!): moderníssima, antenadíssima,
não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha,
adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de
aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.

MÃE É UMA SÓ: Mentira!!! Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma
deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal
por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser
uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.

SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO: Mentira!!!
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não
entram.
Cara, estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida
outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar
o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na
casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que
você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...

MATERNIDADE é A MISSÃO DE TODA MULHER: Mentira!!!

Maternidade não é serviço militar obrigatório!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como
sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e
estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é
pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem
filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na
barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter
mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.


MAMÃE, EU QUERO: Verdade!!!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.



 5 anos: "Mamãe, te amo."
11 anos: "Mãe, não enche."
16 anos: "Minha mãe é tão irritante."
18 anos: "Eu quero sair de casa."
25 anos: "Mãe, vc tinha razão."
30 anos: "Eu quero voltar pra casa da minha mãe."
50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."
70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo."...

sábado, 5 de maio de 2012

Sem palavras


sábado, 28 de abril de 2012

Cansada demais

Cansada pra pensar,
Cansada pra falar,
Cansada pra agir.
Exausta!



terça-feira, 24 de abril de 2012

Salve Jorge!

Ontem foi o dia de São Jorge. 
 Salve Jorge!



terça-feira, 17 de abril de 2012

Música na cabeça



Depois
Marisa Monte

Depois de sonhar tantos anos,
De fazer tantos planos
De um futuro pra nós
Depois de tantos desenganos,
Nós nos abandonamos como tantos casais
Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também

Depois de varar madrugada
Esperando por nada
De arrastar-me no chão
Em vão
Tu viraste-me as costas
Não me deu as respostas
Que eu preciso escutar
Quero que você seja melhor
Hei de ser melhor também

Nós dois
Já tivemos momentos
Mas passou nosso tempo
Não podemos negar
Foi bom
Nós fizemos histórias
Pra ficar na memória
E nos acompanhar
Quero que você viva sem mim
Eu vou conseguir também

Depois de aceitarmos os fatos
Vou trocar seus retratos pelos de um outro alguém
Meu bem
Vamos ter liberdade
Para amar à vontade
Sem trair mais ninguém
Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também
Depois

Vida

A vida é meio mais ou menos mesmo...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ai, minha Nossa Senhora!


Ai, Minha Nossa Senhora do chuveiro elétrico, dai-me resistência. Ai, Minha Nossa Senhora da bicicleta, dai-me equilíbrio. Ai, Minha Nossa Senhora da academia, dai-me força!

domingo, 15 de abril de 2012

Quero contar...

Contar que a minha semana foi inquieta...
Que minha menstruação veio e até agora não quer me deixar...
Que ando muito desanimada e cansada...
Que ando desiludida em relação ao meu filho...
Que me preocupo demais por isso...
Que não consigo nem mais pensar direito...
Que não vejo a hora das minhas férias chegarem.

Contar que necessito fazer exercícios físicos se não vou ficar doente...
Que minha coluna vertebral já era...
Que minha tendinite no ombro incomoda muito...
Que não consigo fazer dieta...
Que não tenho mais força física nem mental...
Que me sinto explodindo facilmente...
Que me sinto deprimida.

Quero contar que minha filha está namorando...
Que minha casa fica cheia dos amigos dela...
Que o Leo disse que vai parar com as festas e vai estudar...
Que fico muito feliz por tudo isso.
Que a internet me distrai...
Que a linha do tempo do Facebook me irrita...
Que continuo jogando mini-fazenda no Orkut.

Quero contar que acho que um lugar sagrado poderá me acalmar...
Que ando lendo muito e que fazia anos que isso não acontecia...
Que meu trabalho na Faetec anda me estressando...
Que se não fossem meus colegas de trabalho nem sei o que seria...
Que minha preguiça está me matando aos poucos...
Que ando cansada do meu casamento...
Que apesar disso amo meu marido.

Quero contar que minha vida anda mesmo é caótica!

sábado, 31 de março de 2012

Pega na mentira

Ser pega numa mentira é muito ruim, né? Ainda que a mentira seja uma mentirinha a toa, nada que afete tanto assim quem a descobriu. A gente só fica sem graça...
Eu resolvi dar uma bicicleta de presente pra minha filha. Já havia dado uma pro Leo, então, já que ela demonstrou vontade de ter a sua, principalmente para ir trabalhar, eu não resisti. E ela merece!
Mesmo sabendo que nossa situação financeira aqui em casa não ta boa, agi e num impulso comprei a bicicleta. Do jeito que ela pediu: de cestinha e com marchas. Assim, em suaves prestações de 26,00 em 12 vezes sem juros... ai meu Deus! Fazer o que?
Bem, o fato é que, pra não deixar meu marido aborrecido com mais uma conta pra pagarmos, eu contei a mentirinha. Porém nem ela sabia de nada porque eu queria lhe fazer uma surpresa! Se tudo tivesse caminhado conforme a loja informou, teria dado tudo certo. Mas a bicicleta não chegava nunca, passou o prazo da entrega. E esse foi o grande problema. Tive que entrar em contato com o SAC deles e assim fui obrigada a contar/mentir pra Celso que Ingrid havia comprado uma bicicleta e que estaria pra chegar a qualquer momento e a gente poderia não estar em casa pra recebê-la, portanto, que ele ficasse atento.
Em meio a tudo isso, coincidentemente, tivemos uma discussão por causa das contas que temos a pagar, entre outras coisas, e aí fiquei mais tensa ainda. A bendita bicicleta não chegava, eu entrando em contato com eles, eles me pedindo pra aguardar 4 dias úteis e o tempo passando. E eu esquecendo da mentirinha...
O fato é que hoje minha filha veio me dizer que sabia que eu tinha comprado uma bicicleta pra ela (???). Diante da minha cara de não entendimento, ela me contou que ontem a tarde, Celso foi falar pra ela que sua bicicleta ainda não tinha chegado (!!!). - "Que bicicleta?"
Bem, acho que já dá pra imaginar o que aconteceu, né?
Só que até agora ele não veio falar nada comigo, e eu to sem saber o que fazer! Meu Deus! Que besteira!!! To me sentindo ridícula! Sem graça e sem ação! Eu não sei se falo logo o que aconteceu ou se fico quieta esperando ele vir falar comigo.
O problema é que desde a discussão que tivemos por causa das finanças, estamos meio que "de mal". Fiquei chateada com algumas coisas que ele falou e até agora não to muito a fim de papo. Deixei ele na berlinda, como dizia meu avô. E acho que é por isso que ele ainda não veio me desmascarar pela mentira... Mas uma hora vai falar, ah se vai!
E a bicicleta nada!

Olha ela aí! Não é linda? Minha filha vai amar!

domingo, 25 de março de 2012

Chico Estrela

Chico sempre foi uma estrela. Estrela ele continuará para sempre!
Tantas alegrias... Tantos risos e gargalhadas, tantos ensinamentos ao longo dos muitos anos aqui, junto da gente.
Mas agora, noutra dimensão - a maior delas, a lembrança será sempre nossa homenagem maior.

Chico Criador.
Chico Poeta.
Chico Pintor.
Chico Ator.
Chico Cantor.
Chico Humorista.
Chico Pai.
Chico Brasil.
Chico Anysio.
Chico.
Chico Total.

Idiotices

To tão magoada hoje. Como é difícil compreender.
Que imbecilidade! A gente não aprende nunca!
E só se machuca.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Música na cabeça

Tão linda, tão suave, tão gostosa essa canção.



Ainda Bem
Marisa Monte

Ainda bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer
Você

Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim

O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão

Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão

Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou

Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

sexta-feira, 9 de março de 2012

Nas mãos de Deus

Anteriormente postei aqui um trecho famoso do Poema Enjoadinho de Vinícius de Moraes. Ou seja, foi meu desabafo de mãe que nesses últimos tempos se vê um tanto atormentada.
Pois é. Filhos! Eles estão me consumindo aos poucos. Minha preocupação com suas vidas e futuro está beirando a uma angústia sem fim.
Tento deixar nas mãos de Deus, rezando pra que sejam sempre protegidos e iluminados para que possam encontrar seus melhores caminhos, mas meu coração fica apertado com tanto desleixo, falta de compromisso e atenção às suas vidas. Agora é assim: baladas, amigos, festas, cinemas e internet. E dormir. O resto... que resto? Parece que não estão nem aí.

Leonardo tem 19 anos, terminou ano passado o ensino médio e resolveu que quer ser militar. Sargento da Aeronáutica, especificamente. Está fazendo pré-militar para a prova desse ano. Ah, como eu gostaria que ele passasse! Mas pelo andar da carruagem, sei não. É só diversão e sono. Ele me acusa de não acreditar nele, mas também não me mostra empenho, só vontade. E vontade, só vontade, não leva a lugar algum. E ainda há outras coisas que me deixam desanimada e até triste, como seu egoísmo, preguiça e falta de senso de colaboração em casa.

Ingrid tem 17 anos. Pertinho de fazer 18. Relaxada e preguiçosa. Tirando as festas e baladas da listinha que mencionei acima, acrescenta-se comer doces o tempo todo, e não só doces, mas tudo o que é bobagem que engorda.
Repetiu a 2ª série do ensino médio ano passado e agora está estudado à noite porque arranjou um trabalho perto de casa que lhe dá um dinheirinho e assim ajuda a diminuir minhas despesas com ela.
Diferente do Leo, é companheira, amiga, preocupada com a família e amigos. Vive nos extremos da genialidade e da doçura. Me ajuda quando peço, mesmo de cara feia (as vezes).

Apesar de tudo, meus filhos são bons. Eu sei, eu sinto. Sei que tudo isso faz parte da fase em que estão vivendo e cada coisa ao seu tempo. Ainda que eu não consiga deixar de me preocupar com suas vidas e futuro. Sei que existem situações piores, infinitamente piores! Porém, problemas são sempre problemas e muitas vezes difíceis de lidar. Meu desabafo se dá pelo meu frágil coração de mãe que quer sempre o melhor pra eles, pelo temor desse mundo cão, tão violento e, as vezes, sem chances de uma vida digna. Temos que brigar muito pra conseguir um lugar bom, confortável e agradável pra se viver.

Mas eu os amo demais e quero que eles sejam muito felizes. Felizes na vida, no trabalho, nos estudos, nas amizades. Que tenham sorte. Que tenham saúde. Que tenham juízo. Que possam sobreviver ao tanto que a vida oferece de bom e, principalmente, de ruim.
Jesus, eu os coloco em tuas mãos. Amém.

terça-feira, 6 de março de 2012

Sábio poeta


E como disse o poeta no seu Poema Enjoadinho,
"Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?"
(Vinícius de Moraes)

domingo, 4 de março de 2012

Música na cabeça

Anos 80... Ah como foi bom!



O astronauta de mármore
Nenhum de nós

A lua inteira agora
É um manto negro
Oh! Oh!
O fim das vozes no meu rádio
Oh! Oh!
São quatro ciclos
No escuro deserto do céu...

Quero um machado
Pra quebrar o gelo
Oh! Oh!
Quero acordar
Do sonho agora mesmo
Oh! Oh!
Quero uma chance
De tentar viver sem dor...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...

Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

Hum! Hum! Hum Hum! Hum!...

A trajetória
Escapa o risco nú
Uh! Uh!
As nuvens queimam o céu
Nariz azul
Uh! Uh!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...

A lua o lado escuro
É sempre igual
Al! Al!
No espaço a solidão
É tão normal
Al! Al!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...

Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

sábado, 3 de março de 2012

Uma verdade

O desconhecido é o terreno ideal para a fantasia.

sexta-feira, 2 de março de 2012

A vida da gente.

Linda novela do início ao fim!
Emocionante e reflexiva. Gostei muito!

Show, show, show!!!


Faço minhas as palavras - na verdade um trecho - da colunista do Jornal Extra, Sara Paixão, que muito bem escreveu sobre a personagem da atriz Nicette Bruno (fenomenal) no fim da novela:

"Com méritos, coube à Iná (Nicette Bruno) ser a porta-voz dos recados, no estilo lição de vida, que a autora costumava deixar para os seus telespectadores. Como não refletir diante da mensagem da avó ensinando às netas como se defender das loucuras da mãe?
- Gente como a Eva é punida diariamente, porque está sempre em guerra, nunca tem sossego, nunca está em paz! - disse ela para Ana e Manu.

Como não se emocionar quando ela pede ao público de seu animado baile da terceira idade, para brindar ao tempo,“que esculpiu no meu rosto, e na minha alma, a sua marca... Da qual eu tanto me orgulho”?"


E eu não poderia deixar de postar a linda e emocionante carta que o Rodrigo, personagem de Rafael Cardoso escreveu pra Ana, personagem de Fernanda Vasconcellos ao final da trama.

"Ana minha querida, dizem que o amor acaba, que o amor termina mas não é verdade... nada acaba, tudo dura, continua e se transforma. Enquanto eu aguardava na sala a cirurgia, mil anos se passavam.. as duas estavam lá dentro e eu me perguntava: e se alguma coisa acontecesse com as duas? Dizem que passa um filme da nossa vida, na nossa cabeça e por isso eu vi vocês duas meninas chegando na minha casa e nós três juntos ainda pequenos. Depois nossa fuga de casa e vi nossos medos, vi nossa coragem, vi os saltos sem rede... que tantas vezes se chama amor. Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas tantas e tantas vezes e depois vi você voltando... e no fundo dos seus olhos eu vi tudo o que a gente não tinha vivido e, a partir daí fiquei dividido entre dois amores da minha vida! Durante o tempo que eu aguardei naquela sala eu entendi que não tinha divisão nenhuma. O que eu tinha vivido tinha ficado pra trás. Era tudo parte de uma mesma história, mesma vida, mesmo sentimento: AMOR. Foi então que eu vi nós dois juntos, cruzando fronteiras. É que naquele momento eu precisava ser forte, finalmente sem mas...
Eu consegui atravessar aquele rio, como se em um instante eu tivesse vivido tudo aquilo que ainda não tinha vivido. Do outro lado da fronteira, que sem perceber nós já tínhamos cruzado e, do lado de cá, dois adultos maduros, finalmente libertos daquele fardo pesado feito de lembranças e sonhos antigos. Porque há sonhos novos do lado de cá da fronteira. E agora podemos viver."


E também, na íntegra, o lindo discurso de Iná que muito me emocionou.

Quem teve o privilégio de viver muito sabe que o tempo é um mestre muito caprichoso. Às vezes as suas lições são tão repentinas que quase nos afogam. Outras vezes elas se depositam devagar, como a conta-gotas, diante da avidez de nossas perguntas. E por isso quem teve o privilegio de viver muito tempo – como tantos amigos aqui do nosso baile – aprende a olhar com serenidade o turbilhão da vida. Amores ardentes se extinguem, urgências se acalmam, passos ágeis ralentam. Enfim, tudo muda. Muda o amor, mudam as pessoas, muda a família... Só o tempo permanece do mesmo modo, sempre passando. E é por isso que eu queria esta noite erguer um brinde a ele, que esculpiu no meu rosto e na minha alma a sua marca da qual eu tanto me orgulho.
Então, ao tempo!


Parabéns a autora Lícia Manzo. Esta foi realmente linda!