sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Daqui e dali

Daqui e dali as coisas vão seguindo seu curso. Nem sempre como eu gostaria que fosse; aliás muitas vezes bastante fora do que eu gostaria... mas vai seguindo.
As vezes sinto que colaboro muito nesse meu próprio descontentamento, mas aí já era. Tem um provérbio que diz muito bem o sinto muitas vezes imediatamente ao momento, "a palavra dita não volta atrás". Que merda!
Tem me faltado discernimento, sabedoria e serenidade pra agir com  prudência e cuidado. Houve uma época em que eu era mais cuidadosa com as palavras, com as pessoas. Hoje, depois de tantas coisas vividas, perdi a tolerância. Me sinto nos cascos muitas vezes e até com coisas que não vão ser resolvidas com meus ataques. É só mais estresse pra minha coleção de sentimentos abalados. Que difícil! Preciso reaprender a me controlar mais.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Deslealdade

Não vou negar que fiquei decepcionada e muitíssimo chateada com o que aconteceu. Não queria valorizar o episódio, mas ta difícil...

Trabalho há quase 10 anos com um mesmo grupo e, apesar de ninguém ser perfeito, a gente tenta ter manter um bom relacionamento, com lealdade e cuidados uns com os outros.

O que aconteceu me deixou um tanto chocada. Tento achar desculpas para o fato, mas confesso que está difícil encontrar. E me sinto engasgada com isso. Foram duas situações seguidas que aconteceram e que me deixaram bastante constrangida.

Tudo começou quando tentei formar um grupo pra assinar a SKY TV e após as buscas por integrantes dispostos à divisão do plano, ao tentar fechar o negócio, tanto eu como um colega “disputamos” o aparelho principal, único a oferecer determinados recursos de uso e que fica com o titular da assinatura. Foi o primeiro momento sem graça da história, pois não pensei que haveria dúvidas quanto a eu ser a titular uma vez que fora eu quem havia trazido a idéia primeiro. E mesmo que isso pudesse me dar algum trabalho, ou seja, eu teria o bônus das vantagens de ser titular, mas também teria o ônus de ser a responsável por qualquer problema que houvesse em relação a cada membro do grupo.

Diante dessa situação, ainda rolou um jogo de empurra dele pra mulher e da mulher pra ele que só piorou a coisa, e assim decidi deixá-los. Até porque, além desse problema, eles também conseguiram o número de pessoas necessário para contratar o plano sem mim. E assim sendo, decidi tentar formar um novo grupo, pois a coisa já tinha se estragado e mesmo que um abrisse mão em prol do outro, o desconforto já havia se instalado.

O segundo momento ruim dessa questão foi quando ao sair do grupo, pensei em convidar um outro colega que mostrou interesse em também participar quando quase fechamos o negócio. Uma vez que eles já tinham as pessoas necessárias pra fechar por eles próprios, eu, pra formar um novo grupo pensei nesse colega. Mas, qual não foi a minha surpresa, quando soube por eles mesmos que haviam chamado esse colega também! Fiquei passada... Passada porque eu havia dito para ambos, quando pensei que já estava tudo certo pra eles, e mais de uma vez, que o chamaria pra participar do meu novo grupo. Afinal estaria começando do zero novamente, ia ter que ir atrás de outras pessoas que se interessassem e não é tão fácil assim.

Foi uma grande decepção! Não me senti exatamente traída, mas achei que, no mínimo, foi uma grande deslealdade da parte deles para comigo. Apesar disso, não gostaria que o nosso relacionamento mudasse. Só que hoje, depois disso tudo, ela teve que vir a escola pra tentar resolver um problema com o sistema acadêmico, e eu não consegui ficar a vontade e procurei me afastar pra não mostrar o que estava sentindo. Mas também, não sei se foi impressão minha, também não a senti muito natural... Mas deve ser por outros problemas. Afinal, na soma de tudo isso, quem perdeu fui eu. Ela não teria porque ficar chateada, não por isso, pelo menos.

Pronto. Desabafei!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Perdeu, você perdeu!

Por vezes, vivenciamos experiências tão ruins que sentimos perder anos de vida, deixando-nos muito mais fracos e menos capazes do que éramos. 
É assim que me sinto.
Sentimento de perda de anos de vida em poucos dias.

Por querer, sem querer

Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem...

domingo, 16 de setembro de 2012

Nada é tão ruim que não possa piorar

Estou sem palavras. Mas continuo triste. E parece que essa tristeza não vai embora tão cedo.
É uma mistura de tristeza com decepção muito forte. Não consigo acalmar meu coração. Pra piorar, ontem aconteceu uma coisa (outra) que me desesperou. Na verdade, foi no início do dia de hoje, meia noite e meia, por aí. Voltávamos de uma festinha quando, já próximos de casa, ocorreu um incidente de trânsito conosco e uma van. Todos errados. O cara da van, parou no meio da rua em que iríamos entrar, nos fazendo parar, pra deixar alguns passageiros e Celso, impaciente pra sair dali e pelo abuso do motorista, cruzou sua frente na hora em que ele iniciava a partida. É claro que bateu no nosso carro! E mais um prejuízo pra nossa (minha) conta. E o pior é que ele tinha bebido na festa e se chamasse a polícia, já era. Não sairíamos impunes ainda que o erro tenha partido do motorista da van. Discussão daqui, bate boca dali e cada um foi pro seu lado, sendo que que só nós saímos prejudicados.
E eu to nadando em dinheiro, né? Esse mês to queimando a cuca tentando pensar numa forma de conseguir grana pra pagar todas as contas, sem ter de onde tirar, e ainda me acontece isto! É demais pra mim. Isso me deixa louca. E sem necessidade. Discutir com perueiro, de madrugada e ainda por cima alcoolizado é demais. Se dissesse que tínhamos pressa, mas não, só estávamos voltando pra casa, pra dormir, descansar. Ninguém merece mais esse contratempo. Eu não mereço! To puta, to calada, to angustiada.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Meus dias

Dias tensos. Dias frios. Dias pra se esquecer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O que eu sinto é raiva

Não tenho mais ciúme, o que eu sinto é raiva. Raiva de você por nunca ter entendido minha fragilidade e minha dor. Raiva dela por sua insensibilidade, por tripudiar dos meus sentimentos, zombar e se aproveitar da minha fraqueza.

Falar meramente com você, não dá, não consigo. A gente se ataca, se ofende... Em muitas outras ocasiões eu tive vontade de escrever pra você, mas nem isso eu conseguia. E por quanto tempo será assim? Quantas vezes sentirei a mesma mágoa e dor?

Nosso relacionamento dura já 13 anos. Nem eu sei como chegou tão longe depois de tanta pancada. Acho que facilmente eu teria sido uma boa mulher de malandro, daquelas sem atitude, nem amor próprio. Sem dignidade como você mesmo me acusou certa vez... 

No início, senti ciúmes sim, ciúmes de uma mulher que você elogiou várias vezes e em vários aspectos. Mas isso foi no começo. Ciúmes de uma figura que não saiu de perto da gente por anos. Que se colocava no nosso meio por conta de ser mãe do seu filho. Filho este que sempre foi seu ponto fraco, e que ela bem sabia (e ainda sabe) disso. Quando não, por você mesmo, era convidada a participar dos nossos encontros, reuniões e passeios. Ela tinha que estar junto, não podia faltar. 

Quantas vezes nós brigamos por isto! Você realmente nunca percebeu o quanto a presença dela era frequente nas nossas vidas? Do quanto não podíamos ter privacidade porque ela deixava seu filho conosco pra ela poder se divertir? Mas acho que posso entender. Naquele tempo você não se importava tanto comigo, sequer me amava. E entre um filho amado, onde junto você trazia sentimentos de culpa, e uma namorada sem tanta importância, era fácil deixá-la ir se divertir e ficar cuidando do seu filho. E quanto a mim? E quanto a nós? 

Você pode imaginar como eu me sentia quando ela dormia na sua casa, repetidas e sucessivas noites, "no quarto do seu filho" (claro, como tantas vezes você me disse), após chegar das noitadas com os amigos, incluindo a sua sobrinha que, neste caso, era mais uma que, querendo ou não, colaborava em nossos desacordos? Você, ela, o filho de vocês e um casal de velhos que jamais iriam contestá-lo, numa mesma casa, a sós, a noite, de madrugada. Fico imaginando, em momentos insones, as conversas e intimidades tocadas nessas madrugadas, já que eram tão amigos. E eu, em casa, sozinha, querendo você e sabendo disso tudo. Você consegue imaginar? Acha que foi fácil? Teria sido fácil pra você?

Será que consegue imaginar o porquê do meu ciúme "louco", "neurótico" naquela época?

Você nunca conseguiu esconder sua admiração por ela e por seus atos. Dizia não sentir mais nada por ela a não ser uma terna amizade... E só. E só, não! Eu sempre vi culpa no seu comportamento, culpa pelo que você fez ou deixou de fazer enquanto foi casado com ela. Você sabe o que você fez, porque fez e como fez. Se exagerou, passou dos limites, foi por causa do seu gênio ruim. Aquele mesmo gênio que te torna agressivo e mau, cruel. Sem dó nem piedade. Mesmo que depois venha o arrependimento. Mas aí, era tarde e só restava a culpa. Você tinha culpa.

Eu, pelo meu lado, uma mulher apaixonada que não conseguia se livrar desse sentimento que já fazia tão mal, ficava sem ação. E por vezes até humilhada. Quantas foram essas sensações! E tanto você sabia disso que muitas vezes me perguntou como eu podia ficar com uma pessoa (você) que me causava tanto mal! Como eu podia fazer isso comigo? 

Lembra de como você detestava quando eu chorava ou quando me encontrava deitada, deprimida por causa disso tudo? Você não suportava me ver tão desgraçada, tão frágil. E nem chorar eu podia! Você me desprezava mais ainda por isso, o que piorava ainda mais nossa relação. Em vez de adquirir sua admiração, eu só conseguia ainda mais o seu desprezo pela minha fragilidade. E apesar disso tudo eu continuava passiva. Não conseguia reagir. Ponto pra ela, que forte e decidida, aos seus olhos, conseguia cada vez mais sua admiração e respeito, enquanto que eu...

Muita coisa aconteceu nesses anos todos, até que aconteceu a traição de fato, descoberta por mim por uma falha sua (você nunca foi mesmo muito esperto). E foi dilacerante. Nos separamos, mas infelizmente, por pouco tempo. Eu fui fraca e idiota. Você até tentou se afastar de mim porque viu o quanto foi vil e desleal comigo e o quanto eu não mereci o que vocês fizeram. 
Você foi e é o responsável pelo minha raiva e pelo que transformou nossa relação hoje, em todos os aspectos.
  
Hoje não importa se ela está casada, se tem uma filha ou mora longe. O estrago já foi feito. E pra que eu não esqueça essas tristes lembranças, sua família gosta dela. Sem falar de você próprio. Não é preciso dizer mais nada. Você foi a ponte entre todos e continuará sendo porque é quem sempre os ligará, e agora ainda com mais laços reforçados, pois sua irmã se tornou madrinha da menina, que por sinal você também adora. Pena não ter sido você o padrinho, não é? Que espero, não ter sido por minha causa... Que constrangimento...

O fato é que eu te amo. Mas não a suporto. E até hoje não consigo esquecer a traição de vocês por mais que me empenhe. Mas óbvio que não vivo esse desgaste vinte e quatro horas por dia, se não não estaríamos mais juntos. Acredito no seu arrependimento e percebo o quanto você mudou, mas me sentiria bem melhor se você tivesse com ela somente uma relação de pai do filho de vocês e não se envolvesse muito mais. Porém não é o que acontece.

Confesso que as vezes me pego curiosa em relação ao marido dela, que não deve saber de nada do que aconteceu. No máximo, a versão dela. E pra quê conhecer a verdade não é? Ele chegou bastante tempo depois, e passado é passado. Além de que não vivenciou essas tormentas... Bom pra vocês, porque assim a relação de todos fica numa boa. E muito provavelmente, o pensamento dele seja de que sou mais uma atual que tem ciúmes da ex do marido... normal.


Me desculpe. Ou não desculpe. Pouco importa. Infelizmente não consigo superar e você muito pouco ajuda.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Parada dura

A parada ta dura. A barra ta pesada.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

De volta!

Bem, cá estou eu. Acabaram as minhas férias e de novo, o retorno. Confesso que ao abrir a porta, e ainda com as luzes apagadas, a sensação que me veio foi de "Ah! como foi bom ficar longe daqui por um tempo!"
As coisas estavam, e, pelo jeito ainda estão tão tensas que o descanso foi merecido e necessário!
Agora, não tem jeito, o negócio é enfrentar!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Quem apanha não esquece

Não consigo deixar de sentir a repulsa que me vem toda vez que Celso traz a tona, mesmo sem querer, o nosso passado. Um passado muito ruim, por sinal; um passado que tem nome e um nome que não gosto de pronunciar. Nem de olhar.
Ontem mais uma vez isso aconteceu. E vai acontecer muitas vezes, infelizmente. É um cordão que parece se amarrar a cada dia mais, mesmo as coisas terem modificado ao longo dos últimos anos. Uma hora é um aniversário, noutro um batizado. Amanhã haverá outra coisa, com certeza. São 13 anos pra saber que é assim.
Bom seria (pra mim) se nunca mais ouvisse falar da existência do que me causa náuseas. O pior é que as vezes ainda sou "obrigada" por questões de afinidade familiar a ter que dividir um mesmo espaço com o que suscita, mesmo que eu não queira, lembranças que eu gostaria de esquecer. Pra sempre.
Mas isso não vai acontecer. Infelizmente. Nesse mundo existem os que batem e os que apanham. Sempre será assim. E não importa se é justo ou não. Quem bate, esquece. Mas os que apanham... esses não esquecem. Jamais.