quinta-feira, 30 de maio de 2013

Vazio

Sem meu marido em casa me sinto tão vazia... meus dias ficam tão frios... Fico esperando o som de sua voz, sua entrada em casa depois de ter ido a algum lugar, sua presença junto de mim...
Então minhas lembranças entram em ação e olho pro portão, pro caminho que leva ao portão, pro sofá, pra televisão, pra nossa cama...
Mas tenho que esperar. Esperar ele voltar pra matar minhas saudades, pra me preencher de novo com sua presença, voz e abraço...



Nem um dia
Djavan


Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide (bis)
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

terça-feira, 28 de maio de 2013

15 dias...

E lá se vão duas semanas inteiras e mais um dia sem meu marido... Parece que foi ontem que ele partiu e que aguardo ansiosamente seu retorno para uma "visita", como ele mesmo diz... Ah, é que vai ser tão rapidinho a sua vinda pra casa que quando menos esperarmos ele já terá que voltar... Mas não vejo a hora, mesmo assim.
A gente se fala regularmente pelo telefone, e ouvir sua voz me acalma, faz parecer que ele ta bem pertinho de mim, assim, com a sua voz tão próxima, tão clara.
Que saudade do meu magrelo, minha vida!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Música na cabeça

Lembro quando você cantava pra mim...




Dia Branco
Geraldo Azevedo

Se você vier
Pro que der e vier comigo
Eu te prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar
Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto esse canto de amor
Se você quiser e vier
Pro que der e vier comigo

sábado, 18 de maio de 2013

Saudade dói...

Cinco dias... e parece que faz tanto tempo...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Medo de dirigir

Hoje fui trabalhar de carro. E isso é uma coisa muito difícil pra mim.
Resolvi, assim que Celso foi pra Natal que precisava, aos poucos, voltar a dirigir. O pânico tomou conta de mim depois de um bom tempo sem dirigir. Ver esse trânsito louco, as mudanças de vias, carros em excesso circulando só fez piorar a sensação que já tinha desde que comecei a dirigir. E comecei a me abster de fazê-lo. Como Celso não mostrava se importar em me levar e/ou me buscar onde quer que eu fosse, se assim fosse preciso, me acomodei na minha condição de medo e simplesmente comecei a me recusar a dirigir mesmo que fosse só pra levar minha filha na escola, que não é longe, mas que me causava e causa ainda grande temor. E pra piorar tudo o que sinto, ainda se soma o sentimento de culpa que me vem cada vez que me nego a levá-la na escola ou em qualquer lugar que possa. Ela fica triste e eu me arraso.
Mas meu pânico é maior. É desesperador. Ninguém consegue entender o que sinto. Acham frescura e sem sentido. Imagina: aprendi a dirigir, tirei a carteira de habilitação, mantenho toda documentação em dia, tenho toda a condição do ato, mas na hora H... amarelo. E não foi agora que isso aconteceu. Já são 13 anos habilitada! No inicio eu até dirigia, ainda que já sentisse grande aflição, mas encarava. Porém não conseguia ir muito longe, pegar estrada, ir a lugares que não conhecia seguindo placas e sinalizações. Pirava com a ideia desde sempre.
Sei que só vou vencer este medo encarando de frente o problema, mas é muito difícil pra mim. E por isso, resolvi tentar recomeçar indo trabalhar de carro, pois não é longe, muito pelo contrário, mas que pode me ajudar a alcançar alguma confiança novamente.
E hoje fiz isso. E foi assustador. Principalmente na volta pra casa, pois o movimento aumenta consideravelmente no horário das 17h. Bem, correu tudo bem, mas enquanto se aproximava o horário de ir embora, aumentava minha aflição e frio na barriga.
Preciso vencer isso. Preciso me superar. Preciso matar essa sensação ruim de dentro de mim. Preciso... Preciso.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cedo?

É cedo pra sentir saudades?
Como sinto saudades de vc, amor...

Primeiro problema sem Celso

Eu sabia que não seria fácil. Afinal, a gente se acostuma a ter o outro lado da gente noutra pessoa. E hoje eu vivi meu primeiro problema sem o Celso por perto.
A água da caixa acabou. E tive que ligar a bomba pra jogar água pra dentro dela. Só que mesmo com a bomba ligada a pressão estava fraca, então lembrei que quando isso acontecia, ele limpava o filtro do cano, que fica cheio de areia e impede que a água flua mais livremente. Mas.. bem, ele quem sempre fez isto. Eu nunca tinha visto ele retirar o filtro... e como fazer? Sabia que usava um alicate, mas como usá-lo pra ajudar a torcer a tampa do filtro? Que sufoco! Tentei seguir o que parecia ser o que fazer e, nossa! que dificuldade. No curto espaço onde fica a bomba, não encontrava jeito, posição, força. E com o ombro ferrado, só piorava tudo. Levei uma surra. Demorei, mas consegui. Tinha que conseguir, afinal eu não tinha outra saída. Poderia chamar alguém pra me ajudar, mas não quis incomodar ninguém e além do mais, tenho que me adaptar a sua ausência. Tenho que reaprender a ser só outra vez. Preciso. Questão de sobrevivência.
Com Celso muitas coisas eram mais fáceis, deixava pra ele resolver, fazer, sem nem me abalar em olhar como ele fazia... e agora... To fu!
Ah, que saudade do meu companheiro, da minha outra metade. Como ele me faz  falta. Não pensei que em tão pouco tempo me sentiria tão desprotegida, tão só, tão vulnerável.
E nem 48 horas se passaram desde que ele se foi...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nova vida

A partir de hoje minha vida toma um outro rumo. Começa uma nova fase. Algo quase inesperado, mas que poderá ser o inicio de uma melhor qualidade de vida, apesar dos pesares.
Meu marido foi trabalhar em Natal - RN. Só nos veremos um fim de semana por mês... meu coraçãozinho ta tão apertado..


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Milena. Era uma vez.

Ahh véia Milena... Era uma vez a lealdade, o amor e o carinho na figura de uma cadela. Milena.
16 anos depois deixou saudades... Seu tempo se esgotou... Seus dias de alegria e espera pela nossa mãe terminou. Seus latidos roucos silenciaram... Seu olhar guloso se apagou... Mas as lembranças manterão viva a imagem da alegria e do amor que sentia por nós.
Que com uma salva de latidos possa ter sido recebida em seu novo lar. O céu dos cães está em festa nesse momento. Hip Hip Hurra!!!!