sexta-feira, 21 de junho de 2013

Volta a calma 2

Fim do drama 2.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Fail 2

Eu devia saber que não seria assim tão fácil... São anos de experiências vividas ao lado dele e sabendo como ele é. Mas a gente fica tão cansado de confusões e desentendimentos que tenta acreditar que dessa vez pode ser diferente.
Mas não foi. Hoje acordei com uma mensagem no meu celular. Olha como as coisas são... Desde segunda feira Celso me manda bem cedo pelas 07h, uma mensagem que vem duplicada de "Bom dia, meu amor". Hoje ele não o fez. Pensei: ele manda pra me acordar, pois trabalho só nas segundas, terças e quintas e como hoje, quarta, não trabalho, ele não fez pra não me acordar cedo... Mas minha surpresa veio depois, umas duas horas depois. Recebi sua mensagem dizendo: "vai me falar a verdade ou vai colocar na conta da Ingrid?" Gelei. Apesar de na hora pensar que ele podia ta zoando comigo, senti uma dor aguda no peito. Não tava acreditando que ele estava fazendo aquilo de verdade. Então ele duvidava... na sua cabeça, com certeza ele pensa que eu estava de papo com algum outro homem. E agora? Fazer o que? E eu acreditei ontem que ele estava bem, que foi dormir tranquilo.
Liguei na mesma hora pra ele, mas chamou e ninguém atendeu. Vim pro computador escrever, mandar um e-mail pra ele e anexei a cópia da conversa com a Ingrid, que ficou gravada no Face, pra ele comparar com a nossa e verificar que eu não estava mentindo. Que não precisava aquilo.
Assim que cliquei no botão enviar, ele me ligou. Disse que não estava perto do telefone na hora em que liguei... e eu perguntei se aquela mensagem era aquilo mesmo. É, a conversa não foi boa. E desligamos o telefone.
É claro que isso me destruiu. Eu to fazendo força pra ficar bem, mas to muito magoada. Mais uma vez. Como se não bastasse estarmos longe, ainda com desconfianças... e até que ele tentou mostrar pra mim (ou teria sido pra ele próprio?) que precisamos confiar um no outro e que não precisamos nos maltratar com coisas que a distancia só piora.
Eu não sei o que fazer. To com raiva, to magoada, to muito triste. E pensar que isso pode render... não to a fim de viver isso, ainda mais sabendo que não aconteceu nada além de uma falha imbecil. Nessas horas tenho vontade de sumir, ir pra longe de tudo, sem ter como me comunicar com ninguém. Ficar só. Bem só.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Fail

Eu estava com sono, os olhos ardendo um pouco, precisando deitar... mas como ainda não havia entrado na internet resolvi dar uma olhada e ver se Celso estava on line pra gente poder conversar um pouco, afinal ele também ainda não havia me ligado. Mas aí.. um erro aconteceu... uma idiota falha de digitação, envio pra pessoa errada.
Enquanto estávamos conversando pelo chat do Face, minha filha, também pelo chat, veio me pedir pra comprar uma pizza. Acabei errando a caixa de conversa e enviei pra ele uma frase que era pra ela: "se você insistir vou desistir". Na hora vi que aquele erro não ia prestar... ia fazê-lo imaginar coisas por mais que eu explicasse. E não deu outra. Apesar de na hora ele dizer que tava tudo bem e que eu não precisava me explicar, ainda assim pensei que corria riscos.. mas fazer o que? Já tinha acontecido e eu precisava acreditar que ele realmente havia entendido e ficado tranquilo. Me acalmei, principalmente depois que ele ligou e a gente conversou ouvindo um a voz do outro. Melhor assim, pois seria muito ruim uma desconfiança assim, à distância, ainda mais tendo sido realmente um equívoco. Mas o coração está em suspense. Conheço a peça, mas espero me enganar dessa vez.

domingo, 16 de junho de 2013

Volta a calma

Fim do drama.

sábado, 15 de junho de 2013

Resposta

Oi.
Você me mandou uma mensagem perguntando o que está acontecendo e até quando vamos ficar assim... Então vamos por partes. Eu confesso que fiquei irritada pela falta de contato no dia dos namorados, pois tentei ligar pra você algumas vezes no dia, mas... "sua ligação será encaminhada..." 
Bem, não tive sorte. E pelo jeito nem você, uma vez que disse ter também ligado pra mim várias vezes e não ter tido sucesso. Que pena. Estamos tão longe e a distancia só faz piorar as coisas, pois a imaginação nessa hora é um bichinho traiçoeiro.
Me senti bastante sem graça quando depois do nosso desencontro do dia, recebi o seu presente pelo meu filho quando já estava praticamente dormindo. Como já era tarde nem pude ligar pra você pra agradecer e dizer o quanto isso me deixou sensibilizada. Aguardei o dia seguinte pra falar com você, mas nosso tom não foi bom. Havia mágoa. 
No outro dia, nos falamos por telefone e achei que as coisas estavam melhores. Mas depois, de noite, foi aquela conversa estranha pelo Face, onde a gente só se falou porque eu vi uma postagem sua daquele momento e soube que estava ali, mas em off... Me explicou, não queria falar com ninguém. E acho que não falaria comigo se eu não tivesse perguntado por que estava off. Sabe, eu devia ter respeitado sua vontade quando percebi que estava offline e ter ficado no meu canto. Se estava assim era porque não queria falar com ninguém mesmo, nem comigo. Teríamos evitado toda aquela conversa que só piorou as coisas. 
Me pareceu que estava bem chateado com mais alguma coisa que aconteceu, dessa vez no trabalho. Mas como não quis que eu fizesse perguntas, no final, quando nos despedimos, olhando pro monitor fiquei pensando até aonde tudo aquilo não tinha sido só por minha causa mesmo. Afinal você disse claramente que nos últimos dias tentou me surpreender, mas não conseguiu e que foi questionado em relação ao seu caráter, que no primeiro instante pensei estar falando sobre o trabalho, mas depois, que também podia muito bem ser por minha causa, pois você mostrou ter ficado bastante chateado por eu não ter entendido que se não me retornou a ligação no dia anterior, foi porque não tinha podido naquele momento, e eu teria duvidado. 
Na verdade não foi nada disso. Como disse, confesso que fiquei irritada com a dificuldade de falar com você naquele dia, um dia de forte simbolismo (para os românticos, claro, e eu sou muito romântica), em que ficamos mais sensíveis, aguardando chamego e atenção... Mas estamos distantes demais pra chamego, eu devia entender.
Assim, depois daquela última conversa on/offline, resolvi deixar as coisas acontecerem, sem forçar nada, sem perguntar nada. Deixando que você falasse se quisesse e quando quisesse, disposto a responder perguntas, se acalmar. 
Ontem você ligou querendo saber se os tais documentos de Petrópolis tinham chegado. Pediu que eu os entregasse a Celinha. Perguntou se estava tudo bem. As coisas por aqui vão bem. Como sempre.
Se eu estou bem? Não, eu não to bem aqui desse jeito. Nunca fico bem assim. Resisto. Não to chorando pelos cantos nem me lamentando tanto. O que ta feito, ta feito. Mas com toda certeza eu não sei o que fazer e nem o que dizer pra você. Somos assim. Eu e você. Infelizmente. Quando a gente ta perto, depois de não saber mais o que dizer ou fazer, a gente se abraça, se beija e sela, desse jeito, a paz. A nossa paz novamente. Mas não estamos perto. E agora?
Sinto muito a sua falta. Todo dia. Em grandes e pequenos detalhes do nosso cotidiano. Quando vou dormir, quando acordo... quando tomo café. Sei que vou sentir sempre, enquanto você estiver longe desse jeito, pela distancia e, principalmente, por desentendimentos imbecis. Somos assim. 
Mas eu te amo. Não desisti de você quando tudo foi muito pior. Não vou desistir agora. Acalmemos nossos corações e vamos dar um jeito de consertar logo tudo isso.

Com amor,
Jaque.

PS.: Ouça... estou pensando em você.  http://letras.mus.br/nando-reis/47567/ 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dia frio

É... a coisa vai mal... e só me resta "falar" aqui.
O Facebook é uma tentação, mas é público demais mesmo quando reservado somente aos amigos. E não to a fim de me expor... expor minha tristeza pelo que ta acontecendo. To me sentindo só. Duplamente só.
Ontem a noite, o caminho que tomou meu bate papo com Celso não foi nada agradável. Ele não ta bem, e me pareceu que além dos nossos desencontros, algo aconteceu por lá que ele não gostou, mas também não quis me contar.. não quis que eu fizesse perguntas e me calou. No final fiquei na dúvida se o problema não era mesmo eu e se o que falou também não foi só pra mim.
Bem, não to a fim de entrar numas, mas a sensação de desconforto ficou, está no ar.
"Um dia frio, [...] e o pensamento lá em você e tudo me divide..."

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Um mês

Faz 30 dias que Celso foi pra Natal - RN e fiz um balanço desse período.
Desde o dia que ele disse que iria, me restou três dias pra digerir sua decisão até a sua partida inevitável.
A primeira semana sem ele foi muito difícil. Eu chegava do trabalho e sentia sua falta; acordava de madrugada e sentia sua falta; levantava pela manhã e sentia sua falta.... o cafezinho, me levar para o trabalho, seu cochilo no sofá... tudo estava diferente. Uma sensação de vazio muito grande.
Nos falávamos todos os dias pelo telefone e internet, mas não é a mesma coisa... senti falta de tocar, sentir, olhar.
Na segunda semana já estava mais conformada. Recolocando as coisas no lugar dentro de mim. Dormir ainda era o pior momento. Minha filha dormiu comigo, na nossa cama por toda a primeira semana, mas depois desse tempo voltou para o seu quarto. Não que eu tivesse pedido, ela quem quis. E assim como veio, também se foi. Tudo bem, não tenho problemas em dormir sozinha, mas a falta dele ao meu lado foi bastante sentida, principalmente porque assim que ele se foi o tempo virou e ficou frio. Sem ele senti mais frio ainda.
Na terceira semana, mesmo por telefone, já rolou estresse... a bendita (ou seria maldita?) TPM quis se intrometer em  nosso meio e fiz grande esforço pra não deixar. Creio que consegui. Mas ele disse que só viria em julho e vi que ficaríamos quase dois meses sem nos vermos. Então a saudade voltou a apertar, chegando mesmo a doer.
Mas qual não foi a minha surpresa quando de repente, vinte e quatro dias depois, ele chega, de surpresa. A noite. Toca a campanhia. Eu vou atender e... muita saudade em vários abraços, olhares e sorrisos sendo dissipada. Pelo menos temporariamente, pois sabíamos que dali a quatro dias ele iria embora outra vez. Então, 'bora curtir o momento!
Poderiam ter sido dias maravilhosos pra mim. Mas infelizmente não foi por dois motivos: o primeiro porque tive que suportar meu desconforto em ter que participar de um churrasco na casa da mãe dele com a presença da sua ex mulher (que não tolero) e sua família. Ele me avisou da presença deles hora antes, e eu disse que iria, mas que não me seria nada agradável. E segundo porque ao fim do dia, ao voltarmos pra casa, ele foi comigo ver meus pais e enquanto eu ajeitava o meu pai, que precisava da minha ajuda, ele se afastou e simplesmente foi embora. Quando fui procurá-lo vi que tinha saído com o carro, que aliás já estava na garagem de casa. Fiquei chateada não porque saiu, mas porque nada falou comigo, que fiquei procurando por ele sem saber o que tinha acontecido. E aí, não prestou. Quando voltou não conseguimos nos entender e praticamente não dormimos juntos... ele preferiu o sofá mais uma vez indo deitar ao meu lado muitas horas depois... Que desperdício. Que raiva. Que mágoa. Que pena. Que tudo.
Só no dia seguinte ao longo da manhã foi que conseguimos, com alguma dificuldade, baixar a bola e nos conciliarmos. Aproveitamos então o resto do dia e a noite também, que por sinal foram deliciosos.
Mas, na manhã seguinte, ao despertar do celular, tivemos que nos despedir mais uma vez... Eu tinha que ir trabalhar e ele tinha que voltar pra Natal.
Assim foi o nosso primeiro fim de semana após sua ida pra Natal. Feliz e triste; Bom e ruim. Podia ter sido melhor, mas também podia ter sido pior. Só depende de nós. Sempre.

Dia dos namorados

Ontem acordei e pensei: Celso bem que podia ter me acordado hoje... iria adorar... hoje é o dia dos namorados e ele tão longe...
Mas não aconteceu. Achei que ele fosse ligar durante o dia, mas também não aconteceu. No início da noite fui pra casa do meu pai ficar com ele, como é de praxe desde que ficou doente e, quando voltei, vi que havia uma ligação não atendida piscando no telefone. Tinha sido ele. Tentei logo retornar a ligação mas... "sua ligação será encaminhada..." Insisti, mas não tive sucesso.
Tempos depois ele ligou pro meu celular, mas infelizmente, eu falava e ele não ouvia. Desliguei. Esperei que me retornasse. Não aconteceu. Fiquei esperando então. O tempo passava e nada. Resolvi mandar uma mensagem. Confesso que fiquei chateada com toda essa dificuldade de comunicação e pensando que não conseguiríamos nos falar, lhe desejei por SMS um feliz dia dos namorados...  Não demorou muito e ele me ligou, bravo. Infelizmente nos deixamos infectar pela doença da incompreensão... Ele percebeu que eu fiquei chateada e por mais que eu tentasse disfarçar, não deu pé... E assim, bye bye dia dos namorados. Sozinha, literalmente, eu fiquei. Certas datas nos deixam tão sensíveis... :(
O pior foi depois. Bem mais tarde de nossa incompreensão, quer dizer, da minha incompreensão, meu filho e sua namorada que tinham saído pra curtir a noite dos namorados, chegaram e, apesar de eu já estar deitada e quase dormindo, entraram no meu quarto e me deram "o presente que Celso mandou". Ou seja, por telefone, ele havia pedido ao Leo que comprasse algo pra mim e... Bem, preciso dizer que fiquei sem graça? Depois de todo o desencontro de horas antes, eu perdi o rebolado... E agora, vou ligar pra ele, agradecer e... ver o que vai ser. Oh, vida!

domingo, 2 de junho de 2013

Conjecturas

Celso foi pra Natal - RN porque precisávamos de dinheiro. Desde o final do ano passado, quando ele decidiu parar de trabalhar com estampas em camisas, atividade que exercia desde o início do nosso relacionamento e que sempre fora incerto. Ora rendia uma boa grana, ora ficávamos um bom tempo sem dinheiro suficiente pra nos manter. E isso foi fazendo com que eu entrasse, aos poucos, no vermelho do banco. Que é como estou até agora.
Seu primo, que é encarregado numa firma que presta serviços pra Petrobras, o chamou, pois sabia de sua situação difícil. Aliás, nossa situação, há alguns meses tem sido bastante difícil. Eu não sei até onde ele entende isso. Mas sei que compreende. Digo que não sei porque como sou eu quem paga as contas, fica difícil pra quem não lida com isso sentir o verdadeiro drama da situação.
Confesso que excedi um pouco nos gastos com coisas que não precisávamos nesse período, como livros, pizzas eventuais, e, depois que ele se foi, celulares (quis aproveitar uma promoção), entre outras coisinhas.
Mas é tão difícil viver sem poder comprar o que se quer, principalmente quando se trabalha pra isso. Eu trabalho há tantos anos... Há muito tempo me forço a comprar coisas que quero (mas que poderia passar sem), tentando controlar o incontrolável devido nossa situação financeira precária, porque, caso contrário, não compro nada. Não poderia. Estamos sempre com dificuldades pra pagar nossas contas fixas, que dirá pelo prazer em adquirir o que se quer, pela vontade disso ou daquilo. E que atirem a primeira pedra quem nunca sentiu ou sente o mesmo desejo. Faz parte. É pra isso que trabalhamos.
Minha esperança é de que a gente consiga resolver nossa vida financeira para, quem sabe, podermos curtir um pouco mais a vida juntos. A gente merece. Eu mereço.