quinta-feira, 30 de abril de 2020

Pandemia do Covid-19

A pandemia de COVID-19 ou Novo Coronavírus no Brasil teve início em 26 de fevereiro de 2020, depois de um homem de 61 anos de São Paulo retornar da Itália e testar positivo para a doença. 

Desde então, hoje, 30 de abril de 2020, confirmaram-se 85.380 casos, a maior parte deles em São Paulo, causando 5.901 mortes. A transmissão comunitária foi confirmada para todo o território nacional. (Wikipedia)

Um vírus invisível causando estrago e ainda tem gente que se acha grande coisa. 

Somos insignificantes perante a grandeza do universo. Na dor, ninguém é melhor do que ninguém.

O ano de 2020 mal iniciou e já temos a pandemia do Coronavírus, o Covid-19. Após ter explodido na China e se espalhado pela Europa, tendo na Itália alcançado níveis calamitosos, a pandemia mundial chega ao Brasil. Apesar de inevitável, somente agora as pessoas parecem estar se dando conta de seu perigo real. Mas nem todas.
A questão é se antecipar ao problema, focando as causas, para que as consequências se minimizem. Se comer queijo provoca enxaqueca, não coma o queijo. Tem gente que prefere comer queijo, acordar com dor de cabeça e tomar remédio. Em vez da causa, fica combatendo a consequência. Poxa, mirar a causa é bem mais eficaz. No entanto, parece ser uma tendência do ser humano querer lidar sempre com as consequências, deixando as causas livres, leves e soltas.
Pois bem, no caso do vírus Covid-19, temos que evitar multidões, aglomerações, ficar em casa sempre que pudermos. Não dar as mãos, nem beijar no rosto. Lavar bem as mãos. É urgente evitar as consequências de um vírus espalhado, porque daí fica tudo bem mais difícil. Além disso, temos que parar de fazer estoque de comida feito doidos, não vivemos sozinhos numa ilha. É muito egoísmo pensar só em você mesmo numa situação como essa.
Aliás, egoísmo piora tudo. Portanto, mesmo que não seja grupo de risco, você ainda pode transportar o vírus até esses grupos. Não seja transporte de sofrimento e de morte. Pense nos outros. Pensemos uns nos outros. Donos de supermercados deveriam, por exemplo, limitar a quantidade de produtos que cada pessoa pode comprar. Provavelmente, algumas normativas de como o comércio e os locais coletivos deverão funcionar já devem estar sendo preparadas, para que não haja excessos nocivos a todos.
Nem deveria, na verdade, ser necessário tomar medidas de contenção de compras de comida, luvas e máscaras, entre outros, mas, infelizmente, tem um bando de gente que só pensa no próprio umbigo e fica estocando tudo. Senso de coletividade manda lembranças. Nesse salve-se quem puder, ninguém se salva. A gente teme o vírus, mas acaba temendo também a falta de empatia de muitas pessoas.
Gente fazendo o que quer, ignorando toda e qualquer recomendação. Gente indo à praia, a shows, a festas, a eventos. Gente estocando comida, materiais, insumos enfim. Gente que não é grupo de risco ignorando que pode levar o vírus por aí. Gente que não enxerga o funcionário como uma pessoa. Gente que acha se tratar de conspirações ideológicas e políticas. Gente que não liga para toda essa gente à sua volta. Pior que o vírus.
Na verdade, se as pessoas não se conscientizarem e não se decidirem por sair de casa somente o estritamente necessário, não vai ter leito para todo mundo. Não vai ter tubo de oxigênio para todo mundo. Colaboração e consciência. Recolher-se. Quanto antes a gente se afastar, mais rápido voltaremos a nos abraçar. Ou isso, ou alguns abraços nunca mais serão dados. Quando tudo passar, a gente se reúne, faz churras e se abraça de novo.
Situações como essa, em que todo mundo se encontra com medo, vulnerável, onde ninguém está totalmente a salvo, são difíceis, o tempo parece engatinhar. Que, ao menos, tiremos lições disso tudo. Um vírus invisível a olho nu causando um estrago mundial e ainda tem gente que se acha grande coisa. Somos insignificantes perante a grandeza do universo. Na dor, ninguém é melhor do que ninguém. O que nos iguala é o amor. Aprendam.

(Prof. Marcel Camargo)

https//www.profmarcelcamargo.com/um-virus-invisivel-causando-estrago-e-ainda-tem-gente-que-se-acha-grande-coisa/

terça-feira, 14 de abril de 2020

Tô triste

Eu tô triste. Me sinto culpada por estar tão intolerante, tão impaciente e tão desnecessária, principalmente com as pessoas que estão mais próximas de mim. Por que estou assim? Eu não era assim. Eu não quero ser assim! 

sábado, 11 de abril de 2020

Ossos do ofício

Depois de 26 dias em quarentena, em casa (só saí pra ir comprar comida), indo somente e obrigatoriamente na casa dos meus pais, porque d. Marinete também está de quarentena e, assim, tenho que cuidar da comida deles e lavar roupa, além de manter a casa em ordem. Eu fui convocada a ir trabalhar na próxima segunda-feira (depois de amanhã). Nada que levará mais que umas poucas horas. São alguns documentos de conclusão pra fechar. Apesar do isolamento social ser necessário, algumas coisas têm que ser feitas, necessárias para que outros possam dar continuidade às suas vidas. E disso depende documentos em mãos. Documentos que eu tenho que preparar pra minha chefe assinar. Na segunda volto a acordar às 8h, pra chegar às 9h e quem sabe, retornar pra casa, às 12h. Fazem 26 dias que só acordo por volta das 10h30m. Já pensei que quando a rotina de trabalho voltar, vai ser difícil não sentir vontade de continuar na cama por mais algumas horinhas... Mas, ossos do ofício! Após, a quarentena continua no aguardo da determinação do governador, de nos liberar de volta ao trabalho normal. E segue o baile.

sábado, 4 de abril de 2020

1½ metro de espaço, por favor!

As pessoas recebem informações, processam (ou não), e não acreditam. Não é possível que diante do que estamos passando - só se fala dessa pandemia do coronavírus no mundo e das muitas mortes que estão ocorrendo - não é possível que haja quem não saiba o que temos que fazer para nos proteger!
Ontem eu tive que ir numa drogaria no Recreio porque minha mãe toma um remédio de uso contínuo e controlado. Depois de muito procurar em locais mais próximos de onde moro e não encontrar (informaram que está em falta), achei nessa drogaria. Só tinha uma unidade e lá fui eu atrás. Cheguei e estava bem vazia. Duas pessoas na fila dando um bom espaço na espera. Fiz o mesmo. Após comprar e ir ao caixa para pagar, havia um homem terminando de fazer seu pagamento e a próxima seria eu. Esperei dando o devido espaço. De repente, sinto alguém colado atrás de mim. Dei uma leve olhada, era uma mulher aguardando sua vez. Dei um passo a frente pra me afastar, e ela colou em mim de novo, não deixando espaço entre nós. Fiquei irritada. Tanto espaço pra ninguém ficar colado em ninguém e a bonita, sem noção. Mas logo fui chamada ao caixa. 
Indo embora, desabafei com meu marido. O que essas pessoas têm em mente em relação a essa pandemia e suas consequências? Meu Deus!