sexta-feira, 1 de março de 2013

1 de março e meus 44 anos

Deveria ser, como sempre procurei fazer ser, um dia especial pra mim. Mas não foi como me senti durante todo o dia... Uma angústia se abateu sobre mim, como já vem acontecendo ha alguns dias... E o motivo está numa coisa só: finanças.
Na verdade, faz jus a frase que diz que "administrar dinheiro pode até ser fácil. Difícil é administrar a falta dele" e "quando falta dinheiro, a harmonia some".
Eu até tento, mas não consigo relaxar minha mente, nem meus atos quando vejo a coisa apertar. Na boa? Invejo aqueles que mesmo enrolados em dívidas ainda conseguem se divertir. Eu-não-consigo.
E isso vem me perturbando faz algum tempo porque fico muito tensa quando vejo que o que se tem pra pagar é mais do que se tem pra fazê-lo.

E assim, antes mesmo deste dia chegar, o dia do meu aniversário, aquele de que gosto de sentir, saber ser meu, tão especial, me vi triste, confusa, angustiada. Eu não quis comemorar, pois só de pensar me sentia mole e desgastada. Difícil. Mas a família e os amigos cobram alguma coisa, querem alguma festa, querem poder participar desse momento que é especial pra todo mundo que gosta da gente.

O dia transcorreu morno, sem graça, igual aos outros dias comuns. Eu recebi torpedos de felicitações, que por sinal, adorei. E agradeço de coração por cada um deles. E mais ainda pelo Facebook, de vários amigos e colegas virtuais, que fiz questão de responde a todos. É uma emoção. Apesar do meu clima de desânimo, eu fiquei muitíssimo feliz pelas lembranças e mensagens recebidas.

Mas... eu já devia imaginar que minha família não deixaria passar em branco (mesmo eu tendo pedido que não fizessem nada). Meu marido, com ajuda da minha filha e da minha mãe, à noite, e com a presença dos meus irmãos, cunhada, sobrinhos, meu filho e uma prima, fizeram a surpresa acontecer. Assim. Simples. Suave. Tranquilo. E eu fiquei feliz.
Obrigada, família.

Só mais uma coisa. Pra quem crê, Deus há de dar a vitória. E eu preciso crer mais nisso. Amém.