segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dia do amigo

Ontem foi o dia do amigo. Conheço uma pessoa, aliás, importantíssima na minha vida, que disse certa vez, que não tinha amigos, e sim “conhecidos”.
Não sei se ela já mudou seu pensamento. Mas com essa idéia, fico me perguntando o que as pessoas pensam do que é ser amigo.
Por que tanto rigor, tanta exigência na expressão amigo? Por que temos a tendência a achar que amigo é aquele que tem que fazer tudo por nós? TUDO mesmo. Até se ferrar pela amizade? É assim que reconhecemos um amigo?
Ah! E não existe essa de “amigo verdadeiro”. Amigo é amigo e ponto. O que existe é mais e menos afinidade com esse ou com aquele. Afinal não somos iguais.
Eu acho que ser amigo tem algo a ver com a alma. Não precisa fazer o impossível pelo outro. Quando eu gosto de um amigo, eu gosto além das decepções. Não me iludo pensando que elas não vão existir. Não existe perfeição no ser humano, e se é o que somos, então, por que não haveríamos de nos decepcionar?
Ser amigo cabe muita coisa boa. Mas também cabem coisas ruins, que não agradam. E predominando o que não agrada, não existe amigo.
Claro, a decepção não é uma coisa legal. Mas alguém pode garantir uma relação sem ela em algum momento? Por isso penso que, se após a decepção, o bem querer, o carinho e o afeto prevalecerem, então isso é ser amigo.
Feliz Dia do Amigo pra quem os tem e assim os sente.