terça-feira, 4 de julho de 2023

Expectativa realizada com sucesso

Estou em casa! Graças a Deus, tudo deu certo dessa vez. Não sem mais emoções, porque não foi fácil. A princípio pareceu que eu não conseguiria o vôo novamente e voltaria pra casa angustiada.
Começamos o dia com o meu filho indo trabalhar bem cedo, iria fazer 24 horas de serviço, só retornando na manhã do dia seguinte. E eu teria que, sozinha, pegar um Uber para ir para o CAN tentar minha viagem de volta pra casa. Confesso que fiquei insegura, queria que meu filho me levasse. Não sou uma pessoa deslanchada e me sinto intimidada longe da minha zona de conforto. Mas tinha que ir, não podia perder a oportunidade. Precisava ir embora. E lá fui eu na hora combinada. O Léo chamou um Uber pra mim e me despedi de sua casa mais uma vez, não sem antes orar e pedir a proteção de Deus Pai sobre ele, e sobre cada cômodo do seu lar. 
No caminho fiquei sabendo que soltaria onde meu filho trabalha, no Cindacta, e que de lá ele me levaria até o aeroporto do CAN. E assim foi feito. Foi ótimo ter com meu filho naquele momento, mesmo que rápido, porque ele teve que voltar ao serviço. Nos despedimos e lá fiquei eu, junto de outras pessoas, aguardando mais uma vez a sorte de sermos chamados para aquele vôo. E foi tenso. Nem demorou muito e já ficamos sabendo que o vôo já tava cheio. Ou seja, que não iríamos nele, que não conseguimos de novo. Um avião com capacidade para 50 pessoas, mas que só autorizaram 35. Um desânimo frustrante tomou conta de mim... ter que voltar para casa do meu filho e ter que esperar novamente outra possível chamada sei lá quando... E eu precisava que voltar logo, ali já era o meu limite. Mais dois dias e minhas férias acabavam, eu tinha que retornar ao trabalho. E além disso, no mesmo dia era o aniversário da minha filha, que estava me esperando.
Como já estava lá mesmo, e assim como na tentativa anterior, resolvi que ficaria até que informassem o encerramento oficial das chamadas para aquele vôo. Fiquei literalmente a espera de um milagre. Eu e os outros, que também tentavam vir pro Rio. E assim, sei lá o que aconteceu, um sargento apareceu e começou a fazer mais chamadas. Fui o terceiro nome. Agradeci a Deus! Finalmente iria pra casa. Decolamos as 17h30 e aterrissamos as 19h. O vôo foi tranquilo e ainda demos carona pra Geovana, uma senhora que conheci e que também esperava ser chamada. Perguntou onde eu morava aqui no Rio e pediu carona, pois morava também pro lado de cá, em Cosmos. Tudo certo. 
Como é bom estar de volta! Minha casa, meu refúgio. Meu abrigo seguro. Obrigada, Deus!