segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Quem apanha não esquece

Não consigo deixar de sentir a repulsa que me vem toda vez que Celso traz a tona, mesmo sem querer, o nosso passado. Um passado muito ruim, por sinal; um passado que tem nome e um nome que não gosto de pronunciar. Nem de olhar.
Ontem mais uma vez isso aconteceu. E vai acontecer muitas vezes, infelizmente. É um cordão que parece se amarrar a cada dia mais, mesmo as coisas terem modificado ao longo dos últimos anos. Uma hora é um aniversário, noutro um batizado. Amanhã haverá outra coisa, com certeza. São 13 anos pra saber que é assim.
Bom seria (pra mim) se nunca mais ouvisse falar da existência do que me causa náuseas. O pior é que as vezes ainda sou "obrigada" por questões de afinidade familiar a ter que dividir um mesmo espaço com o que suscita, mesmo que eu não queira, lembranças que eu gostaria de esquecer. Pra sempre.
Mas isso não vai acontecer. Infelizmente. Nesse mundo existem os que batem e os que apanham. Sempre será assim. E não importa se é justo ou não. Quem bate, esquece. Mas os que apanham... esses não esquecem. Jamais.