domingo, 13 de agosto de 2017

225/365 - Dia dos Pais

Mais um dia dos pais. Mais um domingo de almoço dos pais. Não vou negar, mas esse dia que deveria ser só de animação e alegria, sempre rola estresse por falta de entrosamento com meus irmãos e cansaço da minha parte, além dos gastos. Há alguns anos, se não sou eu a me movimentar pra que as coisas aconteçam, fica tudo parado, sem orientação do que fazer nesse dia. O que vai ser o almoço, quem vai fazer, quem vai estar presentes alem de nós, os filhos. Porque nós, os filhos, temos filhos e esposas e marido. Minhas cunhadas não têm pai, infelizmente faleceram alguns anos atrás. Meu marido ainda tem seu pai. Mas, nunca se sabe o que vão fazer. Agora minha sobrinha mais velha tem filho, ou seja, tem que se dividir porque seu marido também tem pai! Ai... Que confusão. Na verdade, pra mim não é difícil. Eu sei que vou almoçar com meu pai, seja o que for. Meu filho mora longe e não tem como participar; minha filha vai pra casa do pai almoçar com ele. E meu marido idem. Pra mim, tudo tranquilo. O problema são meus irmãos, que não chegam junto na hora de organizar o que fazer. Aí, eu tenho que pensar e agir, porque nem minha mãe tem mais saco pra nada. Anda tão cansada com a doença do meu pai, que até entendo. E cozinhar nunca foi nosso forte. Aí acaba que mesmo assim, alguém tem que fazer acontecer. E sobra pra quem? Pois é. Apesar de tudo, no final dá certo, mas meu desgaste anual é sagrado. Não só no dia dos pais, mas também no das mães, na sexta feira santa, na Páscoa, no Natal, no réveillon... E por vai. ai...