quinta-feira, 22 de julho de 2021

Tantas vezes

Quantas e quantas vezes eu escrevi aqui o suposto fim do meu relacionamento e quantas vezes não foi bem o que aconteceu. Pela quantidade de vezes que eu já escrevi sobre isso, dá pra perceber que há tempos não há sincronismo na nossa relação. E quando falo "há tempos", significa muito tempo mesmo. Tanto tempo que eu tô mais cansada do que nunca, esgotada emocionalmente e até fisicamente, por ter me dedicado tanto a essa relação que, na grande verdade, nunca foi como eu esperei, como eu sonhei. E não é segredo aqui, nesse tanto que eu já escrevi, o quanto que sou uma pessoa que sonha e sonha e sonha. Talvez esse tenha sido meu maior vacilo. Sonhar demais. Esperar demais. E não saber dizer não.

"Quantas vezes, Nani
Tantas vezes, Nani
Eu te desenhei num papel de pão
Tempestade clara
Sol do meu Saara
Eu te bronzeei sem você notar
Quantas vezes, Nani
Tantas vezes, Nani
Eu te procurei sem te encontrar
Numa tarde clara ou de madrugada
Vejo amanhecer sem você chegar
Ah! Foi bom te reencontrar
Saber que está feliz, linda e feliz
Ah! Foi bom que me abraçou
Mas sinto que o nosso amor já se acabou
Nani, Nani, Nani
Apenas mais uma
Nani, Nani, Nani..."