terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Menah, meu amorzinho

Domingo, anteontem, minha neném se foi. De repente. Minha filhinha de quatro patas estava com oito anos e sete meses. Se foi cedo. Nunca esperei que acontecesse dela ir tão cedo. Ainda elétrica, brincalhona, cheia de energia, rabugenta... Talvez eu não tenha observado os sinais. Ela corria, pulava, brincava com a irmã, Ruby, se provocavam. Mas agora me lembro que em repouso já se mostrava mais sonolenta, eu via que estava envelhecendo. Mas como saber até onde vão? Estava bem. Aparentemente bem. 
Fica a saudade, a dor dessa perda repentina. Já tá fazendo tanta falta... sua recepção quando chegávamos da rua... sua companhia... a azaração na minha comida na hora das refeições... o pulo para o nosso colo sem aviso, seu cantinho quente. Éramos dela. 
Ah, se soubesse que você iria logo, teria te oferecido mais o meu colo, te faria mais chamego, te abraçaria e te beijaria mais... Mas tanto amor e carinho nunca te faltaram, meu anjo. Você foi muito amada, minha neném, minha rainha, minha magrela. Dói muito não te ter mais conosco. Nosso colo tá vazio agora. As lembranças, ainda doídas por sua falta. Mas sei que serão amenizadas com o tempo, que essa dor vai passar e que ficarão só lembranças e saudade desse amor e do tempo que vivemos juntas. Meu amorzinho, eu te amo.