sábado, 8 de abril de 2017

98/365 - Alagados

Era por volta das 23h quando Celso me chamou pra avisar que estava entrando água na área. A chuva havia despencando há alguns minutos e logo encheu o quintal. Começou então, lentamente, a água de fora se nivelar com o piso da casa, começando pela área de serviço e, logo após, a varanda. A área sendo um pouquinho mais baixa que a varanda, foi a primeira a ser tomada pela água que se estendia rumo a porta da cozinha. Tentamos uma barragem na porta, com panos de chão, pra diminuir a invasão da água, fazendo com que escorresse fracamente, molhando o chão da cozinha sem no entanto alagar. Enquanto isso, na varanda que é poucos centímetros mais alta que a área, a água atingiu o nível da pedra de granito, criando ondinhas com o movimento forte da água que caía do telhado. Colocamos os sofás, o rack e o armário de cozinha sobre calços de madeira e ficamos vigiando a chuva cair torcendo pra que parasse logo de chover, porque senão, alagaria tudo. Já vivi a experiência de alagamentos vendo a água entrar dentro de casa, quando ainda morava com meus pais, e depois na minha casa, esta, quando meus filhos ainda eram bebês. É desesperador. Das outras vezes, tivemos móveis estragados e muita lama pra limpar. Dessa vez, foi só o susto. A água escorreu pela cozinha, mas não chegou a alagar. E na varanda ficou só na ameaça mesmo. O problema hoje é que meu quintal ficou mais baixo que a rua, depois que fizeram uma obra de encanamento por aqui. E a água da rua entra em cachoeira cá pra dentro. Somando com a chuva que cai no meu quintal, o ralo não dá vazão de escoar tanta água. Aí, é quase desespero. Mas graças a Deus, ficou tudo bem.