A sensação que me dá é de que o tempo decorrido da mesma "obrigação" diária vai cansando Celso de ser anfitrião. São 10 dias que o Léo e a namorada ficarão por aqui. Já se passaram 7. Domingo bem cedo eles estarão partindo de volta a Brasília. Celso faz a comida, que por sinal, não fosse ele nem sei o que seria, pois não tenho criatividade e principalmente gosto de cozinhar. Bem, o carro também é um problema. Celso o usa o tempo todo, e o Léo quer passear com a Juliana. Perfeitamente compreensível. Mas os horários as vezes batem com os interesses de cada um... Aí, percebo que rola um desconforto de ambos os lados, um quem vai ceder pro outro, talvez. Não sei. Pode ser que eu esteja vendo coisas demais. Mas no meio do meu filho e do meu marido, fico sempre aflita. E tenho certeza de que quem mais sofre no final, sou eu. Fico feliz por estar com meu filho perto de mim, uma vez que fico meses sem vê-lo. Mas por outro lado, fico triste com essa tensão que toma conta de mim, que me abraça e não quer soltar. Queria que todos ficássemos confortáveis, felizes e tranquilos. Será que to exagerando, viajando nos (meus) problemas? Bem, seja como for vou tentar espairecer mais tarde, porque vamos no restaurante japonês, todos juntos, dar uma trégua nessa minha confusão.
