quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dia dos namorados

Ontem acordei e pensei: Celso bem que podia ter me acordado hoje... iria adorar... hoje é o dia dos namorados e ele tão longe...
Mas não aconteceu. Achei que ele fosse ligar durante o dia, mas também não aconteceu. No início da noite fui pra casa do meu pai ficar com ele, como é de praxe desde que ficou doente e, quando voltei, vi que havia uma ligação não atendida piscando no telefone. Tinha sido ele. Tentei logo retornar a ligação mas... "sua ligação será encaminhada..." Insisti, mas não tive sucesso.
Tempos depois ele ligou pro meu celular, mas infelizmente, eu falava e ele não ouvia. Desliguei. Esperei que me retornasse. Não aconteceu. Fiquei esperando então. O tempo passava e nada. Resolvi mandar uma mensagem. Confesso que fiquei chateada com toda essa dificuldade de comunicação e pensando que não conseguiríamos nos falar, lhe desejei por SMS um feliz dia dos namorados...  Não demorou muito e ele me ligou, bravo. Infelizmente nos deixamos infectar pela doença da incompreensão... Ele percebeu que eu fiquei chateada e por mais que eu tentasse disfarçar, não deu pé... E assim, bye bye dia dos namorados. Sozinha, literalmente, eu fiquei. Certas datas nos deixam tão sensíveis... :(
O pior foi depois. Bem mais tarde de nossa incompreensão, quer dizer, da minha incompreensão, meu filho e sua namorada que tinham saído pra curtir a noite dos namorados, chegaram e, apesar de eu já estar deitada e quase dormindo, entraram no meu quarto e me deram "o presente que Celso mandou". Ou seja, por telefone, ele havia pedido ao Leo que comprasse algo pra mim e... Bem, preciso dizer que fiquei sem graça? Depois de todo o desencontro de horas antes, eu perdi o rebolado... E agora, vou ligar pra ele, agradecer e... ver o que vai ser. Oh, vida!