sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

03/08/2007, sexta

Carência é o teu nome

Jaque: Não sei mais onde ela vive... Seria no mundo da lua? Durante alguns (maus) momentos de sua vida, desenvolveu um amor platônico. Platônico mesmo. Pura contemplação! Ah... bem que se quis ir ao encontro desse amor. Quem sabe não acontecia o milagre que tanto esperava? Por momentos se tornou uma obsessão. E doía... realmente sonhava muito com esse amor. De uma certa forma ainda sonha... Não se enganou, percebeu desde logo que era carência. Carência. Um grande amor perdido em si só. Então, por que não buscar alguém igual? Alguém ha muito solitário, que sentisse as mesmas sensações de vazio, de abandono... alguém na busca de alguém que valorizasse cada momento junto. Alguém que sabendo a falta que faz um carinho, uma lembrança, um olhar, não deixasse pra depois absolutamente nada. Há alguns anos vinha se sentindo sem identidade: "Em que me transformei em nome de um amor solitário?" Mas sempre, todo o tempo, muito mais forte que sua vontade.